Aumento de impostos deve ser encaminhado em agosto pelo governo do RS

Se aprovada, proposta deve render até R$ 2 bilhões por ano

O plano de voo traçado pelo governo de José Ivo Sartori para enfrentar o déficit e retomar a capacidade de investimento do Estado, hoje próxima…

Se aprovada, proposta deve render até R$ 2 bilhões por ano

O plano de voo traçado pelo governo de José Ivo Sartori para enfrentar o déficit e retomar a capacidade de investimento do Estado, hoje próxima de zero, inclui o aumento do ICMS, quebrando uma promessa feita pelo peemedebista e pelos seus aliados durante a campanha eleitoral. Com o projeto que deve ser encaminhado à Assembleia no início de agosto, o governo espera arrecadar R$ 2 bilhões para os cofres estaduais, já descontados os 25% que vão para os municípios.

O tarifaço é mais radical do que as tentativas feitas no governo de Olívio Dutra com o nome de “mudança na matriz tributária”, rejeitadas pela Assembleia, e até do pacote que Yeda Crusius tentou, em vão, aprovar antes de tomar posse. O projeto ainda não está formatado, mas o esboço apresentado ao secretariado e discutido em linhas gerais com dirigentes de entidades empresariais inclui:

– Elevação da alíquota básica do ICMS de 17% para 18%

– Aumento das alíquotas, de 25% para 30% da gasolina, do álcool, das telecomunicações, da energia elétrica comercial e residencial acima de 50 KW

– Criação de um fundo de combate à pobreza, com cobrança de um adicional de dois pontos percentuais, até 2025, sobre fumo, TV por assinatura (que hoje é de 12%), bebidas alcoólicas e cosméticos.

Para aprovar medidas que sabidamente a sociedade rejeita, o governo Sartori terá de convencer a população de que, sem essa e outras iniciativas radicais os serviços públicos entrarão em colapso em 2016. O pacote completo inclui a eliminação de estruturas desnecessárias, privatizações, vendas de ações de estatais e renegociação de dívidas com bancos (a chamada extralimite, para ampliar o prazo de pagamento).

Como só é possível vender estatais consultando a população, a ideia do governo é realizar um plebiscito junto com a eleição municipal de 2016. A outra hipótese cogitada seria fazer a consulta em 15 de novembro deste ano, mas predomina no governo a convicção de que não há tempo hábil para organizar um plebiscito complexo como esse em um prazo tão curto.

Veja também

    PesquisaNoticias

    Levantamento do Sindilojas Poa revela crescimento do comércio de vizinhança no R...

    Veja mais
    Noticias

    Edição especial do Menu Poa apresenta pautas do comércio para o futuro da capital

    Veja mais
    Noticias

    Programação de atividades desta semana para as obras no Centro da capital

    Veja mais
    Noticias

    Último dia para confirmar presença no MENUPOA especial sobre Eleições Municipais

    Veja mais