Quer capacitar seus clientes? Pense duas vezes antes de criar campanhas nas Redes Sociais

Empresas que engajam seus consumidores envolvendo-os em processos importantes como o desenvolvimento de um produto, não devem tentar influenciá-los através das Redes Sociais, de acordo com um estudo feito…

Empresas que engajam seus consumidores envolvendo-os em processos importantes como o desenvolvimento de um produto, não devem tentar influenciá-los através das Redes Sociais, de acordo com um estudo feito pelo Journal of Consumer Research. “Marketing P2P e capacitação do consumidor podem não ser compatíveis. Consumidores engajados resistem à influência social, desconsideram a opinião dos outros ou expressam opiniões deliberadamente opostas”, escrevem os autores Mehdi Mourali (Universidade de Calgary) e Zhiyong Yang (Universidade do Texas, Arlington).

Engajar consumidores tem se tornado uma prática popular no mundo dos negócios. Por exemplo, M&M’s, Mountain Dew, e outras marcas buscam engajar os consumidores dando a eles o poder de desenvolvimento de algum produto (clientes são permitidos a votar em novas cores, sabores ou produtos). Ao mesmo tempo, as empresas estão aumentando suas tentativas de influenciar os consumidores através das Redes Sociais.
Pesquisas anteriores mostraram que consumidores engajados ou não prestam atenção às opiniões de outros consumidores, ou as anulam completamente ao julgar um produto. No entanto, os autores descobriram que consumidores que se sentem habilitados a julgar nem sempre ignoram as opiniões dos outros. Na verdade, alguns expressam opiniões contrárias e se rebelam contra as tentativas de influenciá-los.

Empresas que alcançaram o sucesso em engajar consumidores devem encontrar dificuldades para implementar uma campanha em Redes Sociais, pois estes consumidores podem ignorar tais campanhas ou se rebelarem quando perceberem quaisquer tentativas de influenciá-los.

“Muitas empresas têm abraçado o conceito de Direitos do Consumidor. No entanto, devem considerar se as tentativas de integrar a influência social (marketing boca-a-boca, marketing nas Redes Sociais, buzz marketing) podem ser um tiro pela culatra com consumidores engajados e capacitados”, os autores concluem.

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