Terceirizados representam 25% do mercado de trabalho formal no Brasil

Entre 2006 e 2009, número de terceirizados subiu mais do que contratações diretas. Falta legislação específica para proteger trabalhadores e empresas

Um quarto dos empregos formais no Brasil é terceirizado e o número vem crescendo. O Congresso Nacional discute mais de 20 projetos sobre a questão. Estima-se que hoje, no Brasil, 10 milhões de trabalhadores sejam terceirizados – contratados por uma empresa que presta serviço para outra ou para o estado. Representam cerca de 25% do mercado de trabalho formal no Brasil.

Entre 2006 e 2009, o número de empregos terceirizados subiu mais do que o das contratações diretas. Para os especialistas, daqui para frente, a terceirização vai se tornar cada vez mais frequente no mercado de trabalho. Mas ainda falta uma legislação específica para proteger trabalhadores e empresas.

“Não é possível ficar trabalhador sem proteção, seja ele do lado da contratante, seja do lado da contratada”, explica consultor de relações de trabalho, José Pastore.
O presidente da Central Única dos Trabalhadores, a CUT, Artur Henrique, diz que o trabalhador terceirizado é prejudicado pela falta de uma lei clara sobre o assunto.
“A terceirização está sendo usada no Brasil como forma de precarizar, para burlar a legislação, para ferir a legislação trabalhista, reduzindo os direitos dos trabalhadores. Isso a CUT não pode concordar”, fala

A diretora da LCA consultores, Claudia Viegas, não concorda: diz que a terceirização beneficia o trabalhador. “Do nosso ponto de vista ele é beneficiado porque você acaba dando maior dinamismo para atividade econômica e possibilita ter geração de trabalho formais em âmbito amplo do território nacional”.

No congresso existem 22 projetos sobre o assunto. O que está mais adiantado deve ir à votação no início do ano que vem. “Vamos fazer um marco, dar as garantias a quem contrata, a quem presta o serviço, ao estado brasileiro que perde muito recurso com isso. Vamos dar essas garantias e depois vamos discutir assuntos específicos que, com certeza absoluta vai precisar ser discutido”, diz o relator so projeto, Roberto Santiago (PSD-SP).

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