Otimismo dos empresários brasileiros despenca 15 pontos percentuais

SÃO PAULO – O otimismo dos empresários brasileiros com relação ao desempenho da economia do País caiu no primeiro trimestre deste ano. De acordo com o International Business Report da empresa mundial de…

SÃO PAULO – O otimismo dos empresários brasileiros com relação ao desempenho da economia do País caiu no primeiro trimestre deste ano. De acordo com o International Business Report da empresa mundial de contabilidade Grant Thornton, a queda em relação ao último trimestre de 2010 foi significativa, de 15 pontos percentuais, fazendo o Brasil despencar da quinta colocação mundial (79%) para o 15º lugar (64%) em apenas três meses. A avaliação do CEO da Grant Thornton Brasil, Jobelino Locateli, é que no Brasil o governo já está consciente do fato de as expectativas não alcançarem um patamar de otimismo como o do ano passado. Segundo Locateli, é comum que o otimismo diminua no início de mandato, e os resultados do IBR refletem essa realidade. “O real está se valorizando e tornando as exportações mais caras. O fantasma da inflação voltou a assustar e pressionar a taxa de juro, resultando nessa queda do otimismo em relação ao futuro econômico”, complementa Locateli.

Mundo

Na média mundial, a confiança alcançou o melhor nível de otimismo desde o início de 2008, chegando a 34% no primeiro trimestre do ano. O número é 11 pontos maior do que o registrado na pesquisa que analisou os últimos três meses de 2010. O otimismo dos países desenvolvidos voltou a crescer. O G-7 (grupo dos sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo) teve aumento do otimismo da ordem de 16%. O levantamento aponta ainda que, apesar da queda de 4%, a América Latina continua sendo a região mais otimista na pesquisa. Já em relação aos executivos dos países do Bric (Brasil, Rússia, Índia e China), houve aumento de 3 pontos percentuais. No geral, o Chile é o país mais otimista, com 94% dos empresários afirmando ter boas perspectivas para sua economia. Em seguida, vêm as Filipinas, com 92%, a Suécia, com 89%, e a Índia, com 88%. O Japão continua sendo a economia mais pessimista. Antes da grande catástrofe que assolou o País, no entanto, o percentual de empresários japoneses otimista apresentou crescimento de 13 pontos percentuais. “O desastre natural no Japão, a terceira maior economia do mundo, afeta sem dúvida todas as expectativas relacionadas à economia e de negócios para este ano. Grande parte sentirá o impacto localmente e isso já refletirá nos resultados da nossa pesquisa do segundo trimestre”, afirma Locateli.

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