Audiência busca soluções para a Ponte do Guaíba

O Ministério Público Federal (MPF) buscará, em uma audiência pública marcada para a tarde de hoje, soluções imediatas para as frequentes interrupções na Ponte do Guaíba. Para isso, contará com…

O Ministério Público Federal (MPF) buscará, em uma audiência pública marcada para a tarde de hoje, soluções imediatas para as frequentes interrupções na Ponte do Guaíba. Para isso, contará com entidades como Concepa, Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes, Agência Nacional de Transportes Terrestres, órgãos estaduais e representantes da sociedade civil.

A audiência segue-se à instauração de um inquérito civil público, pelo MPF, para investigar as sucessivas panes na ponte que conecta a Capital à Metade Sul. Neste ano, o vão móvel foi paralisado sob a alegação de problemas técnicos três vezes.

Convocado pelos procuradores da República do Núcleo do Consumidor e da Ordem Econômica Alexandre Amaral Gavronski e Silvana Mocellin, o encontro deverá se concentrar na busca por resultados no curto prazo. – A margem de tolerância já acabou. Não questionamos que a solução de longo prazo é uma nova ponte, mas queremos soluções imediatas – observa Gavronski.

O procurador sustenta que a principal responsável pelas ações é a Concepa – de quem espera ouvir planos concretos. Um deles, conforme o diretor-presidente, Odenir Sanches, será a automação da ponte. – A automação, com instalação de sensores, permitirá detectar qualquer desequilíbrio, prevenindo as interrupções – aponta Sanches.

Essa medida ainda deve levar tempo para sair do papel. No momento, a Concepa aguarda a visita de técnicos de Nova York, nas próximas semanas, que fariam o projeto. A audiência também deverá reunir representantes da Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs), Metroplan, Capitania dos Portos, Superintendência de Portos e Hidrovias e de associações de moradores e usuários. Um deles será o vice-presidente do Movimento Ponte do Guaíba, Luiz Domingues. – Pretendemos apresentar os prejuízos causados a 2,5 milhões de habitantes da região – afirma Domingues.

O procurador da República pretende fazer da audiência um fórum para propostas de como regularizar o funcionamento da ponte. – Estaremos abertos a sugestões do que fazer, como medidas judiciais ou extrajudiciais ou termo de ajustamento de conduta – revela Gavronski.

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