Copa 2014 promete aquecer o setor de franquias

As perspectivas de negócios para o setor de franchising em 2010 são positivas, podendo registrar um crescimento de 16%. O ano corrente, no entanto, não é o único foco de expansão das redes de franquias…

As perspectivas de negócios para o setor de franchising em 2010 são positivas, podendo registrar um crescimento de 16%. O ano corrente, no entanto, não é o único foco de expansão das redes de franquias brasileiras. De olho na demanda que será gerada pela Copa do Mundo de 2014, as cidades-sede dos jogos no Brasil devem ser contempladas com novas unidades de redes de diversos segmentos.

Alguns serão ainda mais incrementados e preparam estratégias especiais para gerar mais receita até o evento. As oportunidades de negócios para o setor estão sendo apresentadas na 19ª ABF Franchising Expo, a maior feira de franquias da América Latina, iniciada ontem no Expo Center Norte, em São Paulo.

O diretor-executivo da Associação Brasileira de Franchising (ABF), Ricardo Camargo, aponta que o varejo deve passar por um crescimento indiscriminado, puxado pela alta circulação de turistas nos locais que receberão as partidas. Shopping centers e centros comerciais devem ganhar novas lojas franqueadas em todos os níveis. Algumas franquias, ainda, devem alavancar determinados setores favorecidos com a chegada dos estrangeiros.
“Eventos desse tamanho garantem investimentos crescentes na construção civil, fora outras áreas que precisarão de infraestrutura como o turismo e o estudo de idiomas”, diz o dirigente. Camargo prevê que muitos produtos específicos serão gerados, impulsionados pela Copa.

Presente em 13 municípios gaúchos, a escola de idiomas CNA vê o evento esportivo como uma grande oportunidade para a abertura de novas franquias. No estande da ABF Franchising Expo 2010, em São Paulo, a empresa divulga produtos recém- lançados com foco no evento. Pensando nos cerca de 500 mil turistas que devem chegar ao País em 2014, o grupo idealizou cursos direcionados para taxistas, vendedores e outros profissionais que estarão em contato direto com os visitantes.

Além disso, o diretor comercial de expansão da CNA, Juzeti Lopes, revela que a atual estratégia de recrutamento de alunos conta com o chamado Snack (um pequeno curso de aulas demonstrativas) que aborda temas sobre a Copa do Mundo. A identificação com o mundo esportivo também é abordada pelo diretor. “Investimos constantemente em mídia esportiva, cerca de R$ 15 milhões ao ano, que tem um alcance muito grande e desperta a curiosidade do investidor pela marca”. O planejamento da rede estima agregar, em um período que se iniciou ano passado e vai até 2012, 400 novos pontos.

Na Fisk, que também trabalha com o ensino de outras línguas, a procura de empreendedores para a abertura de franquias no entorno das cidades-sedes de 2014 já foi percebida. Por isso, há a preocupação em se antecipar a essa demanda. Com crescimento estável de aproximadamente 20% ao ano em números de unidades, a rede tem como objetivo a abertura de ao menos 50 novas escolas anualmente.

Somente no ano passado foram 108 novas unidades, superando as expectativas. “Nosso primeiro trimestre de 2010 foi 15% melhor do que em 2009”, comemora Fernando Lobo, supervisor de franquia da Fisk. Ele afirma que a região Sul é destino dos próximos investimentos da companhia e, somente em Porto Alegre, cinco novas unidades devem ser inauguradas, uma no mês que vêm e as outras até o fim de 2011.

No mercado imobiliário, a Copa será o grande cartão de visita do Brasil. A expectativa é do diretor-executivo da Remax Brasil, Peixoto Accyoli. A rede internacional entrou no mercado brasileiro em outubro, com planos de fechar o ano com 100 franquias. Até ontem, porém, já estava com 68 unidades negociadas, fato considerado um êxito pelo dirigente. Para 2014, pretende fazer do País uma opção para a segunda residência de turistas estrangeiros, com uma rede de imobiliárias franqueadas que já contam com 10 escritórios na região Sul, onde chegou a poucos dias e nem mesmo realizou a abertura oficial das negociações. “A Copa será o melhor momento para vender o Brasil como investimento imobiliário e turístico”, destaca.

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