Boa perspectiva para o emprego eleva otimismo dos consumidores

As perspectivas positivas para o mercado de trabalho elevaram o otimismo dos brasileiros. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) registrou, em maio, um crescimento de 1,8% em relação ao mês…

As perspectivas positivas para o mercado de trabalho elevaram o otimismo dos brasileiros. O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) registrou, em maio, um crescimento de 1,8% em relação ao mês anterior, segundo pesquisa divulgada nesta quarta-feira (2) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O resultado interrompeu uma sequência de duas quedas consecutivas no índice. No mês de maio, o INEC atingiu 114,6 e ficou 5,7% acima da média histórica, que é de 108,5. Já o indicador de expectativa de desemprego, principal responsável pelo desempenho positivo do índice no período, saltou na comparação mensal 4,8%.
Trata-se da maior alta desde 2007, segundo a pesquisa. Na avaliação da CNI, isso indica que as pessoas estão mais confiantes no aumento da oferta de empregos. Para o gerente executivo de política econômica da entidade, Flávio Castelo Branco, o INEC se mantém em nível elevado.

“Como o indicador estava muito alto, é natural que se tenha um recuo. Os consumidores sempre finalizam o ano com uma visão mais otimista por causa do ano novo”, afirmou. As previsões de queda da inflação e de crescimento da renda pessoal também tiveram elevação. O otimismo em relação aos preços avançou 1,2% ante abril, enquanto a expectativa sobre a renda pessoal cresceu 2,4% no período.
A pesquisa também apontou que
os consumidores estão menos endividados e com situação financeira melhor. O índice de endividamento aumentou 1,8% e o de situação financeira teve expansão de 2,1%. Apenas o indicador de compras de bens de maior valor teve um recuo de 0,2% em relação a abril.

Castelo Branco não descarta a hipótese de que a redução neste item foi fruto da elevação da Selic (taxa básica de juros). Ele acrescentou que a tendência de alta dos juros ao longo do ano poderá afetar o otimismo dos brasileiros, com impacto sobre a situação financeira e as perspectivas de compra de bens de maior valor.

O levantamento entrevistou 2.002 pessoas entre os dias 14 e 19 de maio.

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