Região Sul tem a maior queda do país na renda disponível entre 2008 e 2009, aponta pesquisa

Região também foi a que mais poupou, totalizando uma média de R$ 848

A Região Sul foi a única que na média apresentou redução na renda familiar entre 2008 e 2009, segundo apontou a pesquisa Observador…

Região também foi a que mais poupou, totalizando uma média de R$ 848

A Região Sul foi a única que na média apresentou redução na renda familiar entre 2008 e 2009, segundo apontou a pesquisa Observador Brasil 2010, da Cetelem, financeira do grupo francês BNP Paribas, em conjunto com a Ipsos. A renda familiar na região passou de R$ 1404 para R$ 1221. O Sul também teve a maior queda de renda disponível (calculada subtraindo do rendimento total da família todos os gastos essenciais, não essenciais e investimentos) no período, de R$ 358 para R$ 129. Enquanto isso, a região Nordeste obteve maior evolução no período de 2008 para 2009, apesar de ser a que apresenta a menor renda familiar e disponível médias.

Ainda de acordo com o levantamento, a região Sul foi a que mais poupou, aplicou ou investiu dinheiro em 2009, totalizando uma média de R$ 848. Logo depois, ficou a região Nordeste, que guardou R$ 832 por mês.

O Sul também aparece como destaque na pesquisano quesito avaliação da situação do país. Em uma escala de 0 a 10, o país é avaliado com nota 7,2 pelos habitantes da região. A nota média no país foi 6,24, a melhor entre os 13 países onde a Cetelem promove a pesquisa. Esta também é a melhor avaliação do Brasil desde 2005, ano em que a pesquisa começou a ser realizada no país.

A Cetelem aponta ainda que em todo Brasil a classe C foi a que mais ganhou novos integrantes entre 2005 e 2009. Em 2005, a classe C tinha 62.702.248 integrantes. Em 2009, eram 92.850.384. A renda disponível para consumo pulou de R$ 122 em 2005 para R$ 204 em 2009.

Já a classe D pulou de 92.936.688 integrantes em 2005 para 66.884.870 em 2009. A renda de seus integrantes deu um salto de R$ 17 negativos, em 2005, para R$ 61, em 2009.

Em 2009, a renda média das famílias brasileiras alcançou o recorde de R$ 1.285,00.

Os gastos essenciais, como luz, água, gás e aluguel, mantiveram a tendência de alta moderada. A exceção foram os gastos com supermercado, que em média tiveram crescimento de R$ 19 ao ano.Na região Sul, a média de gastos com supermercado somou R$ 421 em 2009. Entre os gastos não essenciais, a pesquisa identificou tendência de alta em alguns itens, entre eles vestuário e lazer, enquanto os gastos com educação seguiram em queda. A Região Sul tem o menor nível de gastos com educação, R$ 12.

Já o gasto total das famílias no último mês foi o maior desde 2005, alcançando R$ 1.066,25. No Sul, o valor chegou a R$ 1.117.

Outro dado apontado pela pesquisa é que nos últimos cinco anos diminuiu o número de pessoas que precisou atrasar algum pagamento. Em 2009, apenas 3% declararam ter atrasado uma prestação, enquanto em 2005, o índice era de 9%.

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