Comércio inicia nova fase de contratações temporárias

O fim do ano é a época de maiores volumes de contratações temporárias no mercado de trabalho, mas essa realidade não está restrita ao período de Natal e Réveillon. Enquanto em estados como o Rio de…

O fim do ano é a época de maiores volumes de contratações temporárias no mercado de trabalho, mas essa realidade não está restrita ao período de Natal e Réveillon. Enquanto em estados como o Rio de Janeiro o carnaval responde por uma nova fase de empregos provisórios, no Rio Grande do Sul são as grandes liquidações de verão, os deslocamentos para o litoral e a preparação para a Páscoa os responsáveis pelas novas demandas de mão de obra.

Somente no final de 2009, cerca de 4,5 mil vagas temporárias foram abertas no comércio de Porto Alegre. Para os primeiros meses de 2010, o quadro também promete oportunidades de trabalho para quem procura um lugar no mercado. “O litoral oferece uma excelente oportunidade para quem busca uma ocupação provisória. A sazonalidade chega a 40%”, aponta Pedro Ramos, assessor econômico da Fecomércio-RS. Na capital e em regiões como a Serra, as liquidações e a preparação para a Páscoa também movimentam o comércio. “A previsão para a Páscoa é contratar em regime temporário o dobro de funcionários fixos que trabalham na empresa hoje”, conta Janaína Argemi, gerente de marketing da Xôk’s. A empresa, com sede em Marau, já está concluindo a seleção para o período e pretende manter parte do quadro temporário depois da data. Na visão de Janaína, esse tipo de política tem benefícios para todos os envolvidos. “Quando o funcionário é contratado nestas épocas de grande movimento, oportuniza-se um treinamento intenso em razão do alto índice de situações adversas ocasionadas pelo grande fluxo de clientes. Portanto, a aprendizagem é muito mais rápida se comparada a outros períodos do ano.” Ramos concorda: “O comércio possui uma rotatividade natural de aproximadamente 7% ao mês. Com certeza, quem está dentro do negócio tem mais chances de conquistar uma dessas vagas definitivas”. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Serviços Terceirizáveis e de Trabalho Temporário, esse tipo de oportunidade representa 20% do PIB nacional de serviços. Somente em 2009, os empregos temporários geraram um faturamento de R$ 17 bilhões no país e renderam R$ 8,86 bilhões em salários. Dos 125 mil temporários contratados no Natal em todo o país, 31 mil foram efetivados (25% do total).

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