Com ECT em greve, população precisa de alternativas
Com a greve dos funcionários dos Correios no Estado, a população precisa ficar atenta aos possíveis transtornos causados pelos atrasos na entrega das correspondências. A data de vencimento de boletos de…
Com a greve dos funcionários dos Correios no Estado, a população precisa ficar atenta aos possíveis transtornos causados pelos atrasos na entrega das correspondências. A data de vencimento de boletos de cobrança poderá não ser ampliada face à mobilização da categoria. Com isso, os clientes deverão buscar alternativas, como retirar segunda via pela Internet para evitar juros.
Nas agências da Capital, o atendimento básico foi mantido. A paralisação, por tempo indeterminado, começou na noite de terça-feira. Ontem, no final da manhã, os trabalhadores protestaram em frente à agência Central, na rua Siqueira Campos. Apesar da greve, a empresa informou que os serviços estão funcionando, com exceção dos que têm prazo de entrega, como o Sedex.
Além dos entregadores, também estão em greve os trabalhadores da área de atendimento comercial, de operação de triagem e motoristas. Os dados sobre a paralisação divergem. Segundo o assessor de comunicação dos Correios no Estado, Darci Martins, a greve em Porto Alegre é de 10%.
De acordo com a coordenação do Sindicato dos Trabalhadores da Empresa de Correios e Telégrafos, Golberi Valoria, a paralisação teve adesão entre 60% e 80% no Rio Grande do Sul. Valoria destacou que as cargas de outros estados não estão chegando à Central de Distribuição e as encomendas deverão ter atrasos nos próximos dias.
A greve foi uma reação à proposta da empresa à reposição salarial. Os funcionários decretaram estado de greve em 2 de setembro, porém, a paralisação foi definida terça-feira. Os trabalhadores exigem reajuste de 41,03%; ampliação dos benefícios e melhorias nas condições de trabalho; e contratações. A última proposta apresentada pela empresa à categoria foi de 4,5%. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, e o presidente da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, Carlos Custódio, demonstraram otimismo nas negociações com os trabalhadores.