Empresas gaúchas estão confiantes no segundo semestre

A retração nas vendas nos primeiros seis meses do ano, atribuída à crise financeira mundial, não arrefeceu o otimismo dos pequenos negócios gaúchos. Apontada em sondagem realizada pelo Sebrae no Rio…

A retração nas vendas nos primeiros seis meses do ano, atribuída à crise financeira mundial, não arrefeceu o otimismo dos pequenos negócios gaúchos. Apontada em sondagem realizada pelo Sebrae no Rio Grande do Sul como a principal dificuldade enfrentada no período, mesmo com a queda na comercialização, para 60,8% dos 600 empreendimentos entrevistados a perspectiva para o segundo semestre deste ano é de crescimento em suas atividades.

Neste cenário, são as pequenas indústrias as que mais apostam na retomada dos negócios (65%), seguidas pelas MPE do setor de serviços (64,7%), do comércio (63,5%) e, por fim, da agropecuária (38,8%). “Os dados sinalizam que o segundo semestre é promissor quanto à retomada do crescimento econômico”, afirma o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae/RS e do Sistema Fiergs, Paulo Tigre.

As apostas na retomada econômica prosseguem para 45,4% dos entrevistados, que mantiveram a intenção de investimentos no decorrer do ano. Destes, 56% pretendem direcionar recursos para a melhoria das instalações e 25,9% à aquisição de máquinas e equipamentos. Na comparação com a primeira sondagem, divulgada pelo Sebrae/RS em março, percebe-se estabilidade no comportamento das micro e pequenas empresas.

No estudo mais recente, a Instituição também apurou que 56,2% dos empreendimentos consultados têm necessidade de recursos e interesse no acesso ao crédito. De acordo com 49,9% das MPE, o objetivo da tomada de financiamento seria investimento fixo; outras 28,5% usariam o recurso para investimento com capital de giro associado, 16,6% para capital de giro puro e 4,7% para inovação tecnológica.

Sobre a conjuntura nacional, a comparação entre a primeira – divulgada em março – e a segunda sondagens revelam otimismo ainda maior. A perspectiva de crescimento econômico para o Brasil saltou de 25,7%, naquele mês, para 44,2%, em julho. Os pequenos negócios na indústria (49%) e comércio (46,1%) são os mais confiantes.

Quanto aos investimentos no País também impera a avaliação positiva. Para 48,6% devem aumentar, contra 20% das respostas da primeira pesquisa. E a tendência de alta na criação de novos postos de trabalho é esperada por 44,4%, contra 12,8% verificados na pesquisa de março.

A segunda sondagem foi realizada pelo Sebrae/RS em julho. Da amostra de 600 MPE, 59,3% já utilizaram os produtos ou serviços da Instituição. Destas, 94,4% aplicaram as soluções indicadas pelo Sebrae.

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