Vendas do Dia das Crianças contentam lojistas
Poderia ter sido melhor, mas foi bom. É assim que as entidades de varejo do Rio Grande do Sul e os dois maiores shoppings centers da Capital avaliaram os negócios em torno do Dia das Crianças.
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Poderia ter sido melhor, mas foi bom. É assim que as entidades de varejo do Rio Grande do Sul e os dois maiores shoppings centers da Capital avaliaram os negócios em torno do Dia das Crianças.
Na comparação com o ano passado, a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Porto Alegre estima que as vendas cresçam de 7% a 8%. As consultas ao Serviço de Proteção ao Crédito (SPC), até ao meio-dia de sábado, indicavam o acréscimo.
– Calculamos mais R$ 17 milhões no faturamento do mês de outubro.Devemos chegar a R$ 630 milhões – afirmou Vilson Noer, presidente da CDL da Capital.
Entretanto, Noer disse que, sem a crise financeira mundial, os negócios poderiam ter sido melhores. Ponderou, contudo, que até agora a curva de consultas ao SPC não decresceu, indicativo de que as pessoas continuam comprando:
– Desde maio, a média mensal de crescimento (das consultas ao SPC) tem sido de 7% a 8%. A crise ainda não chegou ao consumidor – avaliou Noer.
Além disso, o gasto médio por pessoa no Dia das Crianças teria subido de R$ 90 para R$ 100.
Eduardo Merlin, economista da Federação do Comércio Varejista do Rio Grande do Sul (Fecomércio-RS), identificou apenas uma mudança no comportamento do comprador. As pessoas estão optando pelas compras à vista e investindo mais tempo em pesquisa, afirmou.
As compras de fato começaram a ser realizadas a partir de quinta-feira. Mas, de acordo com a gerente de marketing do Shopping Iguatemi, Nailê Rocha, o sábado foi o melhor do ano. Diante do cenário positivo, das 300 lojas do Iguatemi, 59 resolveram abrir as portas no domingo. No Praia de Belas, o crescimento nas vendas deve ficar próximo a 10%, disse o gerente-geral do centro de compras, Sérgio Zukov. No sábado, mais de 50 mil pessoas passaram pelo shopping, calcula. Entre os artigos mais procurados, Zukov destacaram-se os eletrônicos, como celulares, tocadores de música e videogame.
Segundo levantamento da Fecomércio-RS, feito no final de setembro, 89,9% dos clientes disseram que iriam adotar o pagamento à vista.