Empresas brasileiras são as mais infectadas por spyware no continente
Na comparação com Peru, Chile, México, Colômbia e os países da América Central, as empresas brasileiras são as mais infectadas por spyware, já que 50% admitiram ter tido mais de 20% de seus computadores…
Na comparação com Peru, Chile, México, Colômbia e os países da América Central, as empresas brasileiras são as mais infectadas por spyware, já que 50% admitiram ter tido mais de 20% de seus computadores infectados de alguma forma, revelou a quarta edição da pesquisa Web@Work América Latina, realizada pela Websense.
Nos outros países, esses percentuais foram de 22% (América Central), 16% (México), 12% (Colômbia), 8% (Chile) e 4% (Peru). Não é à toa que apenas 48% dos gerentes de Tecnologia da Informação brasileiros disseram que sua empresa está 100% protegida. Para se ter uma idéia, no Chile, o percentual de gerentes totalmente confiantes na segurança de suas empresas é de 82%.
Relação com o funcionário
Mesmo com o elevado nível de insegurança no Brasil, 20% dos gerentes de TI acreditam que não há nada que seus funcionários possam fazer na internet que coloque em risco seu emprego. Eles parecem ter uma visão distorcida sobre o tempo que seus funcionários passam navegando, com 22% deles afirmando que seus funcionários simplesmente não o fazem.
Somente 8% dos funcionários disseram que de fato não utilizam a web. Na realidade, os brasileiros gastam 51 minutos por dia online, em sites pessoais. Além disso, 34% admitem ter enviado um documento para sua conta pessoal de e-mail em alguma ocasião, o que implica risco, principalmente, de divulgação de informações confidenciais da empresa.
Algumas das conclusões do estudo foram que os usuários, muitas vezes, não sabem ou não se importam com a segurança quando estão navegando, já que supõem que a responsabilidade por protegê-los é da empresa; além disso, mesmo quando os usuários estão conscientes do problema e se propõem a ajudar, as fugas de informações confidenciais acontecem, uma vez que a maioria delas não são intencionais.
Para a pesquisa, foram realizadas 600 entrevistas por telefone, sendo 300 com funcionários e 300 com gerentes de TI, de todos os setores empresariais da América Central, Brasil, Colômbia, Chile, México e Peru.