O desafio de construir marcas
Evento em São Paulo reuniu executivos para debater a importância de se investir no nome das empresas
Evento que reúne profissionais de marketing e comunicação, o Maximídia 2008 começou ontem de olho na gestão de marcas. Durante a manhã, quatro executivos de grandes empresas mostraram que, além de decidir sobre fábricas, estratégias e investimentos, acompanhar o desenvolvimento da marca de sua companhia é uma das tarefas principais dos dirigentes.
– Gerenciar nossa marca é algo que fazemos todos os dias, desde o operário até o mais alto executivo – disse o presidente da Fiat Brasil, Cledorvino Bellini, em sua palestra no WTC Hotel, em São Paulo.
Enquanto isso, na capital gaúcha, profissionais e estudantes acompanharam as palestras por um telão, no Teatro do Ciee. Quando Cledorvino Bellini (Fiat), José Antônio Prado Ely (Perdigão), Márcio Utsch (Alpargatas) e Ricardo Gonçalves (Cia. Muller de Bebidas) encerraram suas considerações, quatro profissionais gaúchos subiram ao palco do teatro para debater a importância da marca – o formato de complementar o evento paulista com debates em mais de 20 cidades brasileiras é o Maximídia Sat.
– Marca só é importante quando gera lucros – disse o diretor-presidente do Grupo Competence, João Satt.
Mauro Dorfman, da Dez Propaganda, lembrou que trabalhar a marca é um processo de longo prazo – de nada adiantam investimentos pontuais, afirmou. Nesse ponto, há um entrave administrativo, disse Ely, o CEO da Perdigão, via telão. Segundo o executivo, na contabilidade o marketing é lançado como um gasto, não como um investimento.
O Maximídia continua hoje e amanhã, abordando os desafios dos multimeios, das oportunidades e dos riscos.