7 dicas para um pequeno varejo crescer

Durante um dos maiores eventos de varejo do mundo, o NRF – Retail’s BIG Show, que terminou hoje (20), em Nova York, a NRF (National Retail Federation) preparou programa destinado aos pequenos negócios de varejo. E se tem um tema que é comum em qualquer lugar do mundo, em qualquer momento econômico, é como um pequeno varejista consegue crescer em meio a grandes players.

Durante um dos maiores eventos de varejo do mundo, o NRF – Retail’s BIG Show, que terminou hoje (20), em Nova York, a NRF (National Retail Federation) preparou programa destinado aos pequenos negócios de varejo. E se tem um tema que é comum em qualquer lugar do mundo, em qualquer momento econômico, é como um pequeno varejista consegue crescer em meio a grandes players.

Em painel, Rhonda Abrams, presidente e fundadora da consultoria PlanningShop, e Nikki Baird, analista da RSR Research, mostraram alguns caminhos. Evidentemente, o olhar das especialistas recai sobre a realidade norte-americana, país que economicamente está mais confortável que o Brasil, e onde o ambiente para empreendeer é bem diferente. As dicas, no entanto, são universais. No evento, as especialistas salientaram, ainda, que fazer o negócio crescer requer comprometimento e trabalho duro. Confira:

1. Encontre um nicho
Um pequeno varejista não deve oferecer tudo a todos. Ao encontrar uma especialidade, seja por segmento, por geografia ou interesses, o pequeno negócio se tornará uma referência para esse grupo de consumidores e conseguirá se manter de pé.

2. Planeje e trace objetivos específicos
Rhonda defente a revisão do planejamento da empresa anualmente. Para ela, este é o tempo ideal em que é possível pensar estratégicamente sobre o negócio e um tempo perfeito para traçar metas específicas.

3. Não leve tanto tempo para crescer
Opa, parece um conselho estranho, mas não. É que pequenos empreendedores acabam gastando muito tempo no que não fará o negócio crescer efetivamente. Para as especialistas, se seu tempo está apertado, você não terá energia para fazer seu negócio crescer. Considere o que faz você ficar longe das coisas e tarefas que você sabe melhor e que, certamente, contribuirá para o crescimento do seu negócio. Contratar alguém para ajudar nas coisas mais burocráticas pode ajudar a lhe dar mais horas para pensar no que de fato importa. Lembre-se: em negócios, tempo é dinheiro.

4. Use tecnologia para fazer seu time trabalhar melhor
Claro que a realidade do varejo norte-americano, onde acontece o evento, é bem diferente da realidade brasileira. Enquanto lá, mesmo pequenos negócios têm acesso facilitado a tecnologias que podem melhorar a performance, aqui a realidade é bem diferente – principalmente em varejo. Ainda assim, esta é uma dica preciosa. Olhando para as facilidades que a mobilidade traz a qualquer pessoa, pequenos negócios podem utilizar aplicativos – muitos gratuitos – que ajudam a otimizar o tempo e processos. "Tecnologia é tão importante quanto os produtos que você vende", defende Nikki. Para ela, é preciso que os empreendedores saiam da sua zona de conforto para enxergar as facilidades que muitas ferramentas podem trazer aos negócios.

5. Use canais digitais para competir com os grandes
Essa dica vale em qualquer lugar do mundo. Na rede, grandes e pequenos competem de igual para igual a atenção dos consumidores. E é nesse meio que os empreendedores podem entregar diferencial. Isso porque em plataformas como Facebook e Instagram, autenticidade, personalidade e relacionamento é o que conta para os consumidores e, vamos combinar, os pequenos conseguem fazer isso com uma execelência que os grandes, pelo volume, não conseguem. "Esta é sua oportunidade de apresentar sua visão e sua missão", considera Nikki. Ofereça mais do que produto: ofereça conteúdo e relacionamento.

6. Invista no seu crescimento
Rhonda enfatiza que existem mais opções financeiras para o crescimento dos negócios hoje do que antes – de fato, esta é a realidade não apenas dos Estados Unidos, como também no Brasil. Apesar de a especialista defender que este é o momento de lançar mão desses diversos meios de crédito, por aqui a coisa não é bem assim. Primeiro, como sabemos, passamos por um período de recessão, cuja consequência é a escassez e encarecimento do crédito tanto para pessoa física como para pessoa jurídica. Mas, como bem cita a especialista, há outros caminhos mais baratos para se financiar, como investidores-anjo, crowdfunding, equity crowdfunding, etc.

7. Pense no mobile
Não tem jeito, a mobilidade é realidade do varejo global. Por isso, para o empreendedor, ter um site que seja responsivo é imperativo hoje. Ter opções de pagamento mobile é outro ponto, bem como é cada vez mais essencial aparecer em ferramentas do Google, principalmente o Google Maps.

Fonte: Portal No Varejo 

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