6 tendências de negócios em alta na crise

Segundo dados do IBGE, mais de 10 milhões de brasileiros estão desempregados. Para muitas pessoas, o empreendedorismo vira uma opção de geração de renda. “O momento de crise não é um momento de chorar. É de olhar para as oportunidades”, diz Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae-SP.

Segundo dados do IBGE, mais de 10 milhões de brasileiros estão desempregados. Para muitas pessoas, o empreendedorismo vira uma opção de geração de renda. “O momento de crise não é um momento de chorar. É de olhar para as oportunidades”, diz Fabiano Nagamatsu, consultor do Sebrae-SP.

Nem toda oportunidade, no entanto, rende bons resultados em tempos de economia em baixa. “Em tempos de crise, o mundo segue em frente. O que muda é a velocidade e a direção do consumo”, afirma Alessandro Saade, docente do MBA in Innovation Management da BSP – Business School São Paulo.

Por isso, é importante pesquisar e planejar antes de investir em um novo negócio. “No momento de turbulência, o empreendedor que consegue planejar e inovar corre menos risco”, diz Nagamatsu. Confira a seguir seis tendências de negócios para a crise.

1. Brechós

Um dos efeitos mais graves da crise é a diminuição do consumo. Quase todo mundo diminuiu os gastos e está cortando compras desnecessárias. “Um mercado que tem crescido, principalmente para o público da classe C, é o comércio de brechó. O consumidor não compra mais as mesmas marcas que usava antes e já começa a aceitar itens seminovos ou reformados”, diz Nagamatsu.

2. Consertos e reformas

Assim como os produtos de segunda mão, o brasileiro mudou na hora de optar por uma reforma. Se antes a troca de um móvel, por exemplo, valia a pena. Hoje, a opção é reformar. “O mercado de consertos e reparos também cresce em várias áreas, como a de vestuário. Não só o público das classes C e D, mas a classe B tem buscado essa alternativa”, diz Nagamatsu.

3. Oficinas mecânicas

No mesmo raciocínio, o mercado de oficinas mecânicas se mantém aquecido. Com o corte no orçamento, fica mais vantajoso fazer a manutenção ou o reparo do veículo do que comprar um zero quilômetro. “As oficinas cresceram 26% no estado de São Paulo neste primeiro bimestre, comparado com o mesmo período de 2015. E a tendência é manter o volume em alta, afinal, a decisão é postergar a troca do carro e dar uma caprichada no atual”, diz Saade.

4. Atacado

Lojas que atuam no “atacarejo”, ou seja, misto de atacado e varejo também têm apresentado bom desempenho na crise. “As famílias começaram a consumir nestes estabelecimentos buscando preços mais atrativos, migrando o consumo dos supermercados de bairro para o atacarejo”, afirma Saade.

5. Alimentação

A perda da empregada doméstica, fato crescente nos últimos três anos, fez crescer outro segmento: o de alimento para consumo domiciliar. “Comida congelada em porções ou entregues diariamente é um mercado que cresce bastante”, diz Saade.

Outro segmento dentro do mercado de alimentação é de comida saudável. “A busca por uma vida mais saudável muitas vezes não exige gastar muito. Estamos vendo o crescimento de negócios que simplificam a vida e sejam naturais”, diz Nagamatsu.

6. Tecnologia

O avanço da tecnologia também mostra uma oportunidade. “As pessoas se tornaram mais hightech, não só os jovens, mas também os idosos. Usamos os smartphones para tudo, porque gera comodidade e praticidade”, diz Nagamatsu. Aplicativos e serviços digitais que possam facilitar a vida das pessoas sem custar muito têm mercado.

 

Fonte: Varejista

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