É preciso fazer parte
Artigo do vice-presidente de Responsabilidade Socioambiental, João Rodrigues
Preservar o meio ambiente e os recursos naturais é dever de todos e uma necessidade urgente do planeta
O comércio brasileiro enfrenta uma crise sem precedentes. Somente em 2016, foram fechadas 108 mil lojas de acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC). Em Porto Alegre, centenas de estabelecimentos comerciais estão com as portas fechadas exibindo, ao invés das vitrines elaboradas, anúncios de vende-se ou aluga-se.
No entanto, contrastando com esse quadro, Porto Alegre tem uma boa posição com relação à ecologia, pois possui um grande volume de árvores enfeitando ruas e parques. Mas só isso não basta, é preciso fazer mais a favor do meio ambiente. Vivemos uma realidade na qual o planeta está doente, com catástrofes, tremores de terra, inundações e incêndios se repetindo a cada dia como consequência das agressões que causamos à natureza. Para agir contra isso, é necessário que cada país, cidade e cada cidadão se conscientize para minimizar os prejuízos.
Em 2010, por meio da Lei 12.305/10, o Governo criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que instituiu a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto abrangendo fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e consumidores. Pela PNRS, todos os envolvidos no processo são responsáveis pela logística reversa, que transforma os resíduos em novos produtos para o mercado. Os comerciantes que vendem bens que resultam em resíduos sólidos têm a responsabilidade de acolhê-los em suas lojas no final da vida útil. O varejo tem grande participação na PNRS, razão pela qual os estabelecimentos que adotarem práticas de preservação do meio ambiente terão a preferência da clientela.
Artigo do vice-presidente de Responsabilidade Socioambiental, João Rodrigues