Mercado espera 1ª deflação em 11 anos do IPCA em junho

O Brasil deve ter em junho a primeira deflação em 11 anos no seu principal indicador de preços, o IPCA, caso as expectativas do mercado financeiro se confirmem. Os dados serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (6).

Economistas ouvidos pelo Banco Central apostam em uma variação negativa de 0,15% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês anterior. O indicador é considerado o medidor da "inflação oficial" do país.

O Brasil deve ter em junho a primeira deflação em 11 anos no seu principal indicador de preços, o IPCA, caso as expectativas do mercado financeiro se confirmem. Os dados serão divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na manhã desta sexta-feira (6).

Economistas ouvidos pelo Banco Central apostam em uma variação negativa de 0,15% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do mês anterior. O indicador é considerado o medidor da "inflação oficial" do país.

A última vez em que o IPCA apresentou deflação foi em junho de 2006, quando a taxa caiu 0,21%, segundo o IBGE. Neste ano, a inflação ficou bem baixa para os padrões brasileiros. Ela fechou em 3,14% no acumulado de 12 meses, a menor desde 1998.

Na história recente do Brasil, constantemente marcada por inflação alta, só houve deflação no IPCA por no máximo três meses seguidos. Isso aconteceu entre julho e setembro de 1998.

Este período foi marcado pela queda nos preços das commodities em meio a crises internacionais pelo mundo, lembra o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), André Chagas.

O mercado financeiro vem reduzindo por seguidas vezes a projeção para a inflação em 2017. No último Boletim Focus, desta semana, a previsão era de uma alta no índice de 3,46% – abaixo da meta central de 4,5% ao ano. Foi a quinta queda seguida na estimativa dos economistas.

O cálculo do IPCA leva em conta os preços de pagamentos à vista no comércio, nos aluguéis e compras de imóveis, nos serviços públicos e no setor de serviços nas principais cidades brasileiras. O IBGE coleta informações de famílias com renda mensal entre 1 e 40 salários mínimos.

 

Meta de inflação menor

Na semana passada, o governo reduziu pela primeira vez em 14 anos o centro da meta de inflação para 2019, para 4,25%. Desde 2005, o Banco Central persegue a meta de 4,5% ao ano, com um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual, para cima e para baixo.

 Na prática, a redução da meta indica que o governo vai mirar uma inflação mais baixa para os próximos anos, gerando a expectativa de que os preços fiquem mais estáveis e abrindo espaço para um corte maior na taxa básica de juros (Selic), atualmente em 10,25%. A meta central de inflação não é atingida no Brasil desde 2009.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fonte: G1.com

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