Pequenos negócios lideram saldo positivo de empregos em junho

Desde o início do ano, as pequenas e microempresas abriram mais de 200 mil novas vagas de trabalho

As pequenas e microempresas foram responsáveis pelo saldo positivo de geração de empregos registrado no mês de junho. De acordo com levantamento mensal do Sebrae, feito com base em números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, os pequenos negócios abriram 35,8 mil novos postos de trabalho no país, 14,4% a mais que no mês anterior, enquanto as médias e grandes empresas extinguiram 26,7 mil vagas. A Administração Pública incorporou ao seu quadro de servidores 704 pessoas, o que promoveu um saldo positivo total de 9,8 mil empregos no país.

Trata-se do terceiro mês consecutivo de resultados favoráveis entre empresas de pequeno porte. Este ano, apenas no mês de março, os pequenos negócios demitiram mais do que contrataram. Desde o início do ano, esse segmento criou 211,2 mil postos de trabalho, enquanto as médias e grandes fecharam 162,2 mil. No acumulado do ano, o setor de Serviços foi o que apresentou o melhor saldo: 145 mil novas vagas.

Em junho, os pequenos negócios da Agropecuária foram os que mais criaram empregos, com 22,6 mil postos. O setor de Serviços ficou em segundo lugar, com abertura de 13,1 mil vagas, puxado pelos pequenos negócios do ramo imobiliário, com 8,9 mil postos. O Comércio também teve desempenho positivo, com a geração de 2,4 mil postos de trabalho. As médias e grandes empresas geraram empregos apenas na Agropecuária. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve uma reversão de saldos por parte dos pequenos negócios. Em junho de 2016, as pequenas e microempresas haviam fechado 13,8 mil postos de trabalho, e as médias e grandes, 78 mil.

O estado de Minas Gerais liderou o ranking de geração de empregos no último mês (19 mil), seguido por São Paulo (6,2 mil). Consequentemente, a região Sudeste foi a que mais abriu vagas, respondendo por um total de quase 34 mil. A região Centro-Oeste foi a segunda principal geradora de empregos, registrando a criação de 9,8 mil postos. A única região que registrou saldo negativo foi a Sul, puxada pelo Rio Grande do Sul, onde foram extintos praticamente 4,4 mil postos de trabalho.

Fonte: Estadão 

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