Setores do varejo ensaiam retomada
Lojas de roupas e de eletrodomésticos, setores do varejo mais impactados pela crise em 2015 e 2016, tiveram desempenho de faturamento acima do resto nos últimos três meses, diz a SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo). "O termômetro virou, e as categorias que sofreram mais começam a reagir: moda com 6%, eletrodomésticos com 4,6% […]
Lojas de roupas e de eletrodomésticos, setores do varejo mais impactados pela crise em 2015 e 2016, tiveram desempenho de faturamento acima do resto nos últimos três meses, diz a SBVC (Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo). "O termômetro virou, e as categorias que sofreram mais começam a reagir: moda com 6%, eletrodomésticos com 4,6% nos três meses", afirma Alberto Serrentino, vice-presidente da entidade.
As maiores empresas que vendem remédios, as que foram melhor durante o auge da crise, saíram dos anos de queda de PIB com faturamento em alta, aponta o estudo. "As grandes redes de drogarias incorporaram perfumaria e cosmética, abriram muitas novas unidades, se beneficiaram de aumentos de preços. Esses dois últimos fatores que os ajudaram já não têm tanta força em 2017", diz Serrentino.
O segmento de eletrodomésticos é de compras consideradas discricionárias, que são mais afetadas por perda de renda real das famílias. Foi a única categoria que apresentou queda de faturamento no estudo da SBVC, que se fixou nas 300 maiores varejistas do Brasil.
Fonte: Folha de São Paulo