Veja cinco dicas para organizar as finanças de empresas de todos os tipos

Planejamento, diagnósticos e conhecimento do fluxo de caixa: aprenda a como organizar sua empresa financeiramente e captar bons resultados

Gerir uma empresa não é nada fácil. Ainda mais quando é necessário se atentar a todas as áreas da mesma, incluindo as finanças. Em uma gestão de negócios , essa é uma parte extremamente delicada, uma vez que mesmo tendo pessoas que cuidem dos números, é preciso que o empregador esteja sempre a par do que está acontecendo, já que mínimos detalhes também são importes para o fechamento das contas do mês.

“Para cuidar das finanças , não é preciso sofisticar demais. A empresa precisa ter seus gastos fixos mais enxutos possíveis. Somente os necessários, um bom planejamento pode simplificar o cuidado. Não se faz necessário a criação de relatórios complexos, mas sim de eficazes análises onde o empreendedor ainda consiga promover uma excelente gestão da sua empresa”, ressalta o especialista em pequenas e médias empresas e sócio diretor da Blue Numbers, Márcio Iavelberg.

A fim de ajudar o empreendedor, veja cinco dicas listadas pelo especialista que ajudarão a promover uma boa gestão financeira em qualquer tipo de negócio:

1- Balanço

Informação nunca é demais. O empregador precisa analisar a situação de sua entidade, levando em consideração quesitos como o tamanho do estoque, títulos a receber e a serem pagos e imobilizados. Para que o entendimento seja eficaz, há alguns índices que podem auxiliar nesse processo, mostrando se a empresa tem recursos financeiros suficientes para cumprir com todas as suas demandas.

2- Planejamento

No início do mês, realize um planejamento orçamentário. Entretanto, tenha em mente que esse é um processo contínuo e ativo, que deve reunir informações a fim de orientar suas decisões com mais eficiência e rapidez. Através dessa ação, será possível identificar e corrigir detalhes e até mesmo evitar erros. Essa é uma fase essencial para que o empreendedor analise quanto terá de receita, quais serão os gastos e qual a expectativa de lucro ou de prejuízo para o período.

3- Fluxo de Caixa

Outro fator importante para os cuidados financeiros da empresa é que seu dono saiba das entradas e saídas de dinheiro, e quando ocorreram. Isso lhe trará segurança na gestão do negócio, além de tomar nota se poderá ou não comprar mais mercadorias, qual o prazo necessário e se precisará antecipar os recebíveis.

4- DRE

A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) serve para que o empresário descubra se o seu negócio tem sido lucrativo ou não. Para fazê-la, é preciso iniciar o mês com a receita bruta, retirar os impostos e ficar somente com a receita líquida. Depois disso, é necessário retirar os gastos variáveis para que se obtenha a margem de contribuição, para que então os gastos fixos possam ser subtraídos, mostrando assim, o lucro operacional. Por fim, após a retirada do Imposto de Renda (IR), é possível obter o lucro líquido.

Esse relatório deve ser elaborado mensalmente, apresentando as receitas, despesas e o resultado do mês. Se executado juntamente do planejamento orçamentário, o empreendedor será possibilitado a descobrir o desempenho de sua entidade e se ela está atendendo as expectativas.

5- Preço e Custo

Nesta etapa, o empregador poderá conhecer os custos dos produtos ou serviços que vende. Desse modo, será mais fácil definir o preço de venda e saber se pode dar descontos, e qual o valor necessário para atrair clientes ou concorrer com o mercado o qual está inserido.

O preço pode não ser estipulado conforme o mercado sem calcular a situação financeira do negócio. Em relação à precificação, o empresário deve analisar os insumos, as despesas fixas, o lucro e a carga tributária. Caso o valor seja maior do que o do mercado, é preciso que pense novamente em sua margem de lucro, para que haja uma adaptação.

Para organizar as finanças, o empregador deve observar também o prazo que costuma pagar seus fornecedores , lembrando sempre que ele não deve ser extremante maior do que o prazo de estocagem das mercadorias e do prazo concedido aos clientes.  Se isso acontecer, problemas de falta de caixa poderão comprometer os bons resultados da empresa.

Fonte: Economia – iG 

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