Sindilojas Porto Alegre se reúne com secretário da Segurança do RS para articular combate ao comércio informal

Na ocasião, os empresários apresentaram suas reivindicações sobre a situação da informalidade e pirataria e como essas atividades afetam a economia local

O Sindilojas Porto Alegre, juntamente com outras entidades representativas do setor empresarial, se reuniu nessa terça-feira (14) com o secretário da Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer – além de representantes de outras áreas dos governos municipal e estadual -, para debater os prejuízos e problemas causados pelo comércio ilegal no Estado. Na ocasião, os empresários apresentaram suas reivindicações sobre a situação da informalidade e pirataria e como essas atividades afetam a economia local. A reunião foi o principal encaminhamento da Audiência Pública da Comissão de Economia, Desenvolvimento Sustentável e do Turismo que ocorreu nesta segunda-feira (13), na Assembleia Legislativa, e debateu o assunto. O Sindilojas Porto Alegre será a entidade empresarial responsável por articular as ações no âmbito municipal.

Preocupado sobre o assunto, o Sindilojas Porto Alegre realizou neste ano uma pesquisa e ouviu consumidores, constatando que as vendas realizadas pelos vendedores ambulantes e comerciantes informais no Centro Histórico movimentaram aproximadamente R$ 268 milhões em 2016 – apenas R$ 125 milhões a menos do que o comércio formal da Capital estimou vender no Natal do ano passado. Algo que, conforme o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse, não onera apenas o comerciante formal, mas prejudica todo o desenvolvimento da cidade. “Em um período de retração econômica, Porto Alegre só vai voltar a arrecadar e gerar riquezas, assim como abrir novas vagas de emprego, se contar com a colaboração de toda a sociedade. Todos ganham ou todos perdem. E, nesse caso, nossa cidade como um todo deixou de arrecadar mais de R$ 260 milhões que poderiam voltar em tributos para a população, através de infraestrutura, saúde, educação, segurança e mobiliário urbano”, disse durante o levantamento.

De acordo com Kruse, é necessário tomar providências para coibir que o comércio informal cresça e prejudique ainda mais os empresários legalizados. “O crescimento da criminalidade é flagrante e grande, e muitas pessoas estão ganhando dinheiro com base nessa informalidade. Os pequenos negócios são muito prejudicados e isso se reflete na nossa economia”, explicou na reunião desta terça-feira.

Segundo Schirmer, aumentar a segurança e o combate ao comércio informal significa uma melhoria econômica e de qualidade de vida para a sociedade. “Para combater a informalidade, precisamos de integração de inteligência, de operações e de tecnologias. É necessário que todos os agentes, no âmbito municipal e estadual, trabalhem em cooperação para coibir essa prática”, afirmou.

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