Pequenos negócios devem fechar 2018 com saldo aproximado de 600 mil empregos gerados

As empresas de micro e pequeno porte acumulam saldo positivo de 352 mil vagas no primeiro semestre, e as médias e grandes registraram saldo negativo de 12,8 mil empregos.

O emprego formal no Brasil gerado pelas micro e pequenas empresas nos seis primeiros meses deste ano foi 44% maior do que o mesmo período do ano passado, segundo levantamento realizado pelo Sebrae com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho. Numa comparação simples, as empresas de micro e pequeno porte acumulam saldo positivo de 352 mil vagas no primeiro semestre, enquanto as médias e grandes registraram saldo negativo de 12,8 mil empregos. De acordo com o Sebrae, a previsão é de que a geração de empregos entre os pequenos negócops feche o ano com resultado superior ao de 2017. No acumulado do primeiro semestre de 2018 por segmento, o que mais se destacou foi o setor de Serviços. Já o Comércio foi o único que acumulou saldo negativo de empregos.

Em agosto deste ano, as micro e pequenas empresas registraram saldo de 70,8 mil vagas, o que representou 64% do total dos postos preenchidos com carteira assinada. As médias e grandes empresas, por sua vez, geraram 39,2 mil empregos. Com o acumulado nos primeiros oito meses do ano, que foi de 475,6 mil empregos gerados, os pequenos negócios devem fechar 2018 com um saldo entre 550 mil e 600 mil empregos, o maior dos últimos três anos.

Dados por setor e região

Conforme a pesquisa do Sebrae, o setor de Serviços puxou a geração de vagas em pequenos negócios: foram 44,2 mil postos de trabalho em agosto deste ano. As empresas do ramo imobiliário foram o destaque, com a criação de 15,2 mil vagas, e no ramo de ensino, 10,7 mil postos. O Comércio criou 15,4 mil empregos e a Construção Civil, 12,5 mil. Os pequenos negócios do estado de São Paulo lideraram a geração de empregos em agosto de 2018, com a criação de 24,1 mil postos de trabalho. Com isso, a região Sudeste foi a que mais empregou em agosto, respondendo pela criação de 26,7 mil empregos, apesar dos estados de Minas Gerais e do Espírito Santo terem registrado saldos negativos. O Nordeste, com 15,4 mil vagas preenchidas, veio em segundo lugar.

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