Black Friday: conheça três novas fraudes e proteja o seu negócio

No dia 24 de novembro, lojas de todo o mundo devem participar da Black Friday e preparar grandes ofertas para atrair os consumidores.

Falta exatamente um mês para uma das maiores promoções do varejo. No dia 24 de novembro, lojas de todo o mundo devem participar da Black Friday e preparar grandes ofertas para atrair os consumidores.

Mas não é apenas quem deseja comprar que estará de olho nas vantagens. Os golpistas, especialmente de internet, também se aproveitam da data para aplicar fraudes e se beneficiar.

Para proteger o negócio, os clientes que possam ser lesados e orientar a equipe sobre a melhor forma de agir, lojistas devem ficar atentos aos novos golpes que vêm sendo aplicados, segundo matéria do Ecommerce Brasil. Confira:

Fraude omnichannel

O click and collect – possibilidade de comprar no site e retirar na loja física – é uma estratégia omnichannel muito empregada na Black Friday, entregando comodidade e agilidade para o cliente final.

Mas um ponto de atenção importante é que a fraude também já se tornou omnichannel.

Os fraudadores têm comprado itens em lojas digitais e optado por retirar o pedido em uma loja física. Dessa forma, não precisam ceder informações de endereço que possam identificá-los e, ainda, têm o produto em mãos muito mais rápido para fazer a revenda de forma ilegal.

Como prevenir?

Para mitigar esse tipo de fraude, é importante que o lojista permita a retirada do produto somente com documento de identificação do comprador ou cartão no qual foi feito o pedido em mãos ou diretamente para o titular da compra.

Uma dica extra é contar com uma boa ferramenta de CRM que permita acompanhar todo o histórico de compra dos clientes e também dos golpistas – ter um histórico dos cartões fraudados ou bloqueados como possível fraude é uma informação preciosa para mitigar golpes futuros.

Pix fake

O Pix fake tem como alvo os consumidores finais, mas, quando usam o nome da marca para aplicar o golpe, está pode ter um grande problema de reputação.

Nesse golpe, os fraudadores conseguem acesso a uma base de clientes da loja e enviam QR codes de Pix para esses consumidores. Quando os clientes fazem o pagamento, os golpistas atingem seu objetivo.

Uma modalidade mais sofisticada desse golpe é a instalação de um malware diretamente no site do lojista, fazendo um redirecionamento para um Pix de propriedade do fraudador no lugar do original.

Essa é mais uma versão dos golpes de engenharia social, que têm objetivo de enganar consumidores para extrair informações ou quantias.

Como prevenir?

A prevenção desse tipo de golpe passa por um branding (posicionamento de marca) forte e comunicação direta com os consumidores.

O site e todos os canais de comunicação precisam ter uma unidade de marca. Além disso, nas suas redes sociais, você deve alertar sobre quais são seus canais oficiais e as formas com as quais você pode entrar em contato com os clientes.

Assim, é possível educar o consumidor e contribuir para que ele saiba reconhecer a marca.

Também é preciso ter atenção à vulnerabilidade do site, investindo em tecnologia e proteção para evitar roubo de dados e instalação de malwares na sua loja virtual.

Por fim, em hipótese alguma envie QR code de Pix por WhatsApp ou por qualquer outro canal de comunicação. O lojista deve incentivar o cliente a usar o checkout da loja ou personalizar um link de pagamento, optando por usar o QR code dinâmico, que expira a cada transação, para evitar outros tipos de fraude. Sinalizar para o cliente quando esse QR code expirar, evitando que ele pague algum Pix fraudulento.

Aliciamento de colaborador

Esse tipo de fraude é muito mais complexa, pois não há barreira de segurança suficiente para detectá-la e preveni-la, objetivamente falando.

Isso porque os atacantes aliciam colaboradores das empresas, seja de forma presencial ou online, e oferecem grandes quantias em dinheiro em troca de credenciais, dados sensíveis, acessos restritos etc.

Como prevenir?

Nesse cenário difícil, a prevenção passa por fazer campanhas de conscientização dentro das empresas e forte investimento em segurança da informação. Além disso, é imprescindível ter um controle rígido de acessos e credenciais e trabalhar com uma dupla validação de atividades críticas, para que operações importantes só sejam realizadas por um colaborador com a validação de um superior.

Por fim, é imprescindível contar com canais anônimos de denúncia para que os colaboradores sintam-se seguros para denunciar qualquer atividade suspeita.

Essas são as principais fraudes que têm surgido no mercado e que podem ser colocadas em prática contra os negócios durante todo o ano, não apenas na Black Friday.

Curso: Momento de Black

Para que os vendedores compreendam a necessidade de fazer deste final de ano uma grande jornada para alcançarem seus objetivos, o Sindilojas Porto Alegre realizará, no dia 31 de outubro, o curso Momento de Black.

A capacitação acontece na sede da entidade, das 8h30 às 12h, e é gratuito para associados (2 inscrições por CNPJ). Já para o público em geral, o investimento é de R$ 35,00.

O curso será conduzido por Rafael Rocha, em parceria com o Senac. Rafael é especialista em vendas e possui mais de 20 anos de experiência em empresas nos cargos de gestão e estratégia de vendas. Possui em seu currículo atuação em empresas como Coca-Cola, Schin, Itaiquara, dentre outras.

As inscrições e outras informações podem ser obtidas aqui.

Veja também

    Noticias

    Dia da Black Friday pode ter comércio com horário estendido mediante Acordo Cole...

    Veja mais
    Cursos e eventosNoticias

    IA na prática: aprenda conceitos essenciais e explore ferramentas para criar cont...

    Veja mais
    Noticias

    Sindilojas Porto Alegre recebe o Prêmio Atena pelo case da FBV

    Veja mais
    Noticias

    Fecomércio-RS se une à banco para impulsionar a retomada econômica no Estado

    Veja mais