Inteligência Artificial se torna essencial para o futuro do varejo, destacam especialistas

Alexandre Peixoto, superintendente do Sindilojas Poa foi um dos palestrantes

A Inteligência Artificial (IA) está revolucionando o setor varejista, tornando-se uma vantagem competitiva fundamental, semelhante ao impacto que a internet teve no passado. Especialistas afirmam que, no futuro, a IA será indispensável para a sobrevivência das empresas do setor.

O uso da Inteligência Artificial no varejo tem como base três pilares: grandes volumes de dados, a repetição de padrões de consumo e a busca por insights estratégicos. Um exemplo prático é a Domino’s, que utiliza IA para prever pedidos, inclusive, pré-montando a pizza, diminuindo de 30 para 12 minutos o preparo. Isso se dá pela análise do histórico dos clientes e dados demográficos. Além disso, a IA tem sido aplicada na análise de devoluções, ajudando a melhorar produtos e serviços.

A tecnologia também tem sido usada para prever demanda com base em fatores como histórico de vendas, condições climáticas e preços da concorrência. Outro ponto de destaque é a análise de sentimentos, que avalia o feedback dos consumidores para ajustar estratégias e melhorar a experiência do cliente.

Painelistas como Alexandre Peixoto, superintendente do Sindilojas Porto alegre e Otelmo Drebes Jr., CEO do Grupo Eleva e mentor de donos de lojas, destacam que a IA agrega valor ao setor, melhorando o atendimento e personalizando a experiência do consumidor. Eles apontam que a integração dessas tecnologias é crucial para enfrentar desafios e otimizar operações, desde o fluxo de loja até a precificação de produtos.

“O varejo de POA vem enfrentando uma série de dificuldades, como a pandemia e as enchentes. O uso da IA é necessária em diversas áreas para sanar alguns problemas. Precificação, fluxo de clientes e personalização do atendimento para entregar ao cliente uma qualidade superior no atendimento precisa ser um objetivo. O Sindilojas Porto Alegre enxerga que os dados obtidos fazem a diferença, e saber a hora da aplicação evita o que chamo de “voo cego”, comentou Peixoto.

Para Drebes, tudo que vier para agregar valor ao comércio é bem-vindo. “A IApode sim, resolver problemas identificados no varejo. O fluxo de clientes na loja é um deles. Com essas informações em mãos, os empresários podem entender mais sobre vendas, taxa de conversão, entre outros.

Para muitos, o uso de IA no varejo já não é mais uma tendência futura, mas uma necessidade presente, com ferramentas que facilitam a personalização e aumentam a competitividade do setor.

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