3 lições de negócios que você não aprende na teoria

Empreendedora conta aprendizados que teve ao longo da carreira – e que, provavelmente, não se aprende na teoria. Veja quais são e como aplicá-lo

Quando você entra para o mundo dos negócios, percebe que algumas lições não poderiam ser aprendidas na teoria. Independentemente de qualquer formação, mesmo estudando dias e noites seguidos, é certo que a verdadeira sabedoria para tocar uma empresa só vem de experiências diversas.

Alguns aprendizados podem ser mais difíceis, mas qualquer desafio deve ser encarado como oportunidade de refinar as práticas e desenvolver os sistemas operacionais que podem levantar negócios diversos. Nesta mesma linha de pensamento, deve-se olhar os obstáculos como ensejos para aprender mais sobre seus clientes e sobre a maneira mais eficiente para agradá-los. No fim das contas, acredite, alguns “segredinhos” do mercado, dificilmente, serão ditos em sala de aula. É a rotina e a experiência alheia que poderão, provavelmente, te trazer ensinamentos complementares. 

Pensando nisso, a CEO da Dotcom Distribution, Maria Haggerty, revelou ao site Entrepreneur 3 lições de negócios que aprendeu com a experiência. 

1. Não são apenas números  

Sua companhia é mais do que seus produtos e serviços. Não importa qual setor do mercado, frequentemente, os produtos e serviços oferecidos pela empresa assumem uma espécie de “vida própria” com o passar do tempo. Desse modo, o empresário deverá olhar mais a fundo e enxergar, de longe, o mercado que o cerca.

Ponha na cabeça: não são apenas números. Do começo ao fim do seu dia, você deve se lembrar de que os clientes consomem o que você oferece porque isso gera uma sensação, um sentimento que estavam buscando. Trabalhe por essa experiência! Você sabe o que é que estão buscando com sua empresa? Faz da melhor maneira? Busque trazer algo diferente com seus produtos e serviços, dê condições para uma vivência intensa que possa, finalmente, superar as expectativas e a satisfação do cliente. 

O trabalho como empreendedor está muito além de logística e lucros. É urgente que você saiba as taxas de retenção de clientes hoje e, assim, tenha projeção para o crescimento de longo prazo dos seus negócios. Só assim poderá desenvolver práticas e operações eficientes, entendendo de maneira mais ampla as necessidades dos clientes. 

2.  Tamanho não é documento 

“Trabalhando em companhias de todos os tamanhos e formatos, aprendi que não existe marca a salvo do erro. Mesmo as empresas multinacionais, estáveis, presentes em diversas localidades e com uma capacidade avançada de atingir seus consumidores não são poderosas o suficiente para permanecer sempre no topo de suas operações.

Cada empresa traz com ela seus próprios desafios e, muitas das vezes, as mais bem sucedidas têm os  problemas mais cabeludos para ultrapassar. Portanto, a estatura da marca não pode prever sua performance – e o segredo para atravessar este “cenário nebuloso” é criar um ambiente de comunicação consistente e colaboração entre a equipe.

3.  Negócios são pessoas

Empresários e empresas têm algumas tendências (humanas) que podem ser destruidoras para uma marca emergente, especialmente se tratando da gerência eficaz do inventário. 
“Como proprietária de uma empresa de comércio eletrônico, posso melhor explicar isso através da lente de inventário em movimento. Ao organizar SKUs e expandir linhas de produtos, as empresas, muitas vezes, caem na armadilha das tendências humanas como medo, acumulação e desorganização”, diz Haggerty.

 

Para combater essas três tendências perigosas, a empreendedora indica o controle de processos e a integração tecnológica completa como boas maneiras para superar essas áreas passíveis de erros. “Quando você pode remover o caráter manual – e, portanto, a participação humana – nessas operações críticas de negócios, também pode evitar as características humanas que podem impactar negativamente o crescimento do negócio”, defende.

Obstáculos e imprevistos podem atingir todos e quaisquer negócios. Por isso, é saudável observar e aprender com a experiência alheia (e com a sua) para, a partir de tropeços no caminho, se ganhar experiência e preparo para o futuro. Ao executar um empreendimento, lembre-se do velho ditado: “o que não mata, te faz mais forte”.

Fonte: Economia – iG 

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