5 tendências de consumo para ficar de olho

Pesquisa do BCG mostra que consumo no Brasil caiu, após dez anos de alta

O The Boston Consulting Group (BCG), consultoria de gestão global e estratégia de negócios, entrevistou 2 mil pessoas e constatou que o cenário econômico mudou o padrão de consumo dos brasileiros.

Segundo a consultoria, após dez anos de alta, o consumo do brasileiro caiu, influenciado pelo enfraquecimento da economia, aumento do endividamento e da inflação.

Cenário oposto do que vinha acontecendo nos últimos anos, quando o País viveu um período de estabilidade econômica, com altos níveis de emprego, maior utilização de crédito e mais poder de compra.

Diante dos novos rumos, o BCG identificou quatro tendências de consumo que vão mudar o modo como o varejo traçará suas estratégias.

Mão fechada
Os consumidores devem gastar menos. Segundo a pesquisa, 72% dos entrevistados planeja reduzir seus gastos em itens supérfluos, em comparação com 66% da pesquisa de 2013. Segundo a pesquisa, as razões para isso são o desejo de poupar mais e uma expectativa de queda dos salários.

Aversão às dívidas
Com receio de pagar mais juros, os consumidores querem evitar dívidas. Com exceção da dívida em carros, todos os empréstimos diminuíram em 2014 em relação a 2013. E o uso do crédito diminuiu de roupas a eletrodomésticos.

Itens de saúde em alta
Se os consumidores estão gastando menos em muitas categorias, os itens que prometem melhora da saúde estão na contramão dessa tendência. Tanto que os consumidores gastaram menos em refeições e alimentos não saudáveis em 2014, como doces e comidas congeladas e enlatadas.

Menos luxo
O segmento também está em baixa. Os consumidores, segundo o levantamento, tem gastado menos em bens de luxo e acessórios e muito mais em cuidados com o bebê, roupas para crianças, produtos para casa, viagens e férias.

Localidade e Mercado
A localidade e a renda familiar podem afetar os padrões de compra para itens alimentares e não alimentares, segundo o levantamento. Os consumidores urbanos e de alta renda são mais propensos a jantar fora e comprar chocolate, cerveja e produtos premium do que os consumidores que vivem fora das cidades e que ganham menos por família. Essas diferenças locais podem representar oportunidades de mercado.

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