A melhor que vi foi Porto Alegre, diz jornalista argentino sobre cidades-sede da Copa

Quatro jornalistas, dois argentinos e dois holandeses, visitarão durante uma semana os principais atrativos turísticos do Estado. Na tarde de quinta-feira (15), a bordo do barco Cisne Branco, eles relataram à…

Quatro jornalistas, dois argentinos e dois holandeses, visitarão durante uma semana os principais atrativos turísticos do Estado. Na tarde de quinta-feira (15), a bordo do barco Cisne Branco, eles relataram à imprensa local as suas impressões sobre a preparação de Porto Alegre para a Copa do Mundo e avaliaram a expectativa para o torneio.

Aníbal Mendoza, do La Nación, de Buenos Aires, visitou a Capital em outubro do ano passado e se diz surpreso principalmente com o avanço das obras do Beira-Rio. “Quando estive aqui, sete meses atrás, só tinha um esqueleto, parecia que não ia ficar pronto, e agora me surpreende a beleza do estádio”, conta. Como repórter de turismo, já visitou várias cidades-sede do mundial no Brasil e avalia a capital gaúcha. “É claro que eu não moro aqui e não sei do cotidiano das pessoas, mas das cidades que visitei, a melhor é Porto Alegre.”

Correspondente da América do Sul há cinco anos, o jornalista Kieran Kaal, do De Telegraaf, da Holanda, teme pelo entorno da sede gaúcha na Copa. “Eu passei pelo Beira-Rio e vi que tem muita coisa pra fazer. Se chover, aquilo vira um ‘lamaçal’”, aponta. Ele reitera que na questão futebolística o País vai bem como anfitrião do torneio, mas não diz o mesmo sobre o planejamento. “Falta menos de um mês para a Copa e tem obra inacabada. Nesse sentido, o Brasil já perdeu”, lamenta.

O colega também holandês Ernest Daniel Nijboer diz que o turista que chegar em Porto Alegre verá que é uma boa cidade, no entanto, está receoso com arredores do estádio. “Não sei se tudo dará certo, mas ouvi falar que tem o milagre brasileiro de tudo ficar pronto no final”, espera.

Representando o jornal La Voz del Interior, de Córdoba, Carlos Albertoni se sente em casa ao mirar do barco o Cais do Porto. “Porto Alegre é o lugar menos brasileiro do Brasil”, comenta entre risadas. Ele fala que o mundial será especial pelo fato do País do futebol sediar o campeonato, e que as obras serão positivas. “As obras vão trazer benefício ao Brasil, não sei se diretamente para a população, mas para o País com certeza.” Sobre os preparativos, Albertoni lembrou a Copa de 2010. “Se na África do Sul, que é um país menos desenvolvido, as obras ficaram prontas, aqui certamente vai dar certo”, acredita.

O Press Trip feito pelos jornalistas é promovido pela Secretaria de Turismo do Rio Grande do Sul (Setur). Durante uma semana, eles percorrerão os principais pontos turísticos da Capital e da Serra. Ainda devem se juntar ao grupo mais dois jornalistas argentinos do Clarín e do La Capital de Rosário. Na semana que vem, profissionais da França e da Austrália farão o mesmo roteiro a convite da secretaria.

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