A vitrine pessoal

Quando o assunto é visual merchandising, a conhecida frase de que “nada se cria, tudo se copia”, é muito utilizada por aqui, mas para profissionais mais conceituados, pode soar uma teoria conveniente e…

Quando o assunto é visual merchandising, a conhecida frase de que “nada se cria, tudo se copia”, é muito utilizada por aqui, mas para profissionais mais conceituados, pode soar uma teoria conveniente e mediana. Essa é a opinião de Ará Candio, diretor de projetos da VIU (Visual Identidade Única). A culpa pode estar em como esta área é vista aqui. “A área de visual merchandising é interpretada de forma distorcida no Brasil. Na verdade, a prática de VM faz uso de muito estudo e pesquisa de comportamento do consumidor para representar a marca e contextualizar o produto no ponto de venda”.

Essa comunicação é uma necessidade e não apenas uma alternativa. “O ponto de venda é uma mídia expressiva que influencia a venda do produto e passa a mensagem da marca naquele momento”.

Outro ponto de vista defendido por Candio é que “uma vitrine deveria apresentar muito mais percepção e menos técnica, pois o Visual Merchandising é uma ferramenta viva e motivada pela inspiração”. Muitas lojas caminham na esteira da concorrente, copiando e colocando a técnica e esquecendo os sentimentos que deveriam evocar. “Uma marca de nome apresenta cubos para a composição das vitrines. Com o receio de arriscar e ousar, as concorrentes seguem a mesma ideia, perdendo a chance de ganhar destaque e admiração. E tudo se torna extremamente igual e insosso”, arremata.

A técnica é necessária e bem-vinda, mas em alguns casos, a intuição se torna uma referência mundial contemporânea. “Precisamos humanizar o PDV, explorar o lúdico e os sentidos, interpretar o que o consumidor busca e relacionar tudo isso à alma da marca”, explica Candio. “Não é porque estamos na era high-tech que a vitrine deve ser fria e impessoal”, pensa o diretor da VIU. A loja é uma mídia interativa. Outra forma de humanizar uma vitrine é relacioná-la à arte. “Uma instalação no ponto de venda eterniza a marca na mente de quem vê, são exemplos Yves Saint Laurent, Lanvin e Lacoste”, finaliza.

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