Acesso a crédito e compra de bens duráveis elevam resultados de maio da Pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias gaúchas

O resultado da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF_RS) teve, em maio, uma das melhores avaliações do ano: 133,2 pontos. A pesquisa mostra a confiança das famílias gaúchas na economia e, em…

O resultado da pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF_RS) teve, em maio, uma das melhores avaliações do ano: 133,2 pontos. A pesquisa mostra a confiança das famílias gaúchas na economia e, em contrapartida, a expectativa das mesmas em relação ao consumo. No mês anterior, a pesquisa marcou 131,2 pontos, o que mostra melhora de 1,5% na atual divulgação.

Dos sete quesitos avaliados pelo ICF_RS, a melhor pontuação ficou por conta do item momento para duráveis (155,1 pontos), seguida por perspectiva profissional (145,5 pontos) e renda atual (144,2 pontos). Os outros resultados foram acesso a crédito (134,7 pontos), emprego atual (126,7 pontos), perspectiva de consumo (117,7 pontos) e nível de consumo atual (108,3 pontos). A pesquisa é realizada pela CNC (Confederação Nacional de Comércio) e divulgada pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS).

“Percebe-se que a alta no acesso a crédito, que subiu 17,3% em relação ao mês de abril, pode ter sido um dos fatores mais importantes para o ótimo resultado deste mês. A frequente queda na inadimplência possibilitou que o custo do crédito caísse, uma vez que o spread bancário pode ser reduzido em razão dos bons pagadores. Maior e melhor oferta de crédito geram a maior possibilidade de consumo das famílias”, avalia o economista da Fecomércio-RS, Pedro Ramos. O segundo quesito a apresentar maior elevação na comparação com o mês anterior foi momento para duráveis, que subiu 3,8%.

O economista explica que é possível que os resultados de extrema confiança possam ser ainda explicados por um momento nunca antes vivenciado pela população gaúcha. Para ele, a fase de ascensão nos empregos e a melhora da renda levam ao aumento considerável de consumo. “As pessoas estão comprando bens duráveis que antes eram restritos às faixas de alta renda. Atualmente temos uma taxa de câmbio, por exemplo, bastante baixa, o que leva à queda de preços da maioria dos bens duráveis, em razão de que boa parte desses produtos têm em sua composição peças importadas”, comenta Ramos.

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