Aeromóvel entra nos trilhos

Há 21 anos o aeromóvel transporta passageiros em Jacarta (Indonésia). São milhares de usuários/ano. A linha tem 3,2 quilômetros e o veículo, articulado, com capacidade para 300 pessoas, continua com as…

Há 21 anos o aeromóvel transporta passageiros em Jacarta (Indonésia). São milhares de usuários/ano. A linha tem 3,2 quilômetros e o veículo, articulado, com capacidade para 300 pessoas, continua com as mesmas 12 rodas de aço fabricadas pela Coester, em São Leopoldo. Até o final do primeiro semestre de 2012, ou antes disso, o também denominado aerotrem terá vez em Porto Alegre. Idealizado por Oskar Coester, o sistema de transporte ligará as estações de passageiros do Aeroporto Salgado Filho e da Trensurb. E pode se transformar num paradigma à logística de passageiros em ambientes congestionados no Brasil. Sua solução já é pensada para o aeroporto de Recife. O custo estimado por quilômetro é de R$ 20 milhões – o do metrô é de R$ 100 milhões.

Sem pressa

Oskar Coester é paciente. A tecnologia da turbina a jato, depois de idealizada, levou 30 anos para ser aplicada, diz. “Ninguém inventa nada, apenas se descobre coisas”, acrescenta. Em São Leopoldo começou a ser fabricado o primeiro de dois trens para Porto Alegre.

Peso útil

Em síntese, o aeromóvel subverte uma lógica dos transportes. De cada tonelada movimentada, 90% é “peso morto”, da própria estrutura do veículo, como o motor, peças, tudo, observa Coester. No aeromóvel, o peso morto corresponde a, somente, 20%. Esbanja eficiência.

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