Aeroporto Salgado Filho corre atrás de eficiência

Sétimo no ranking de eficiência entre os 16 principais aeroportos brasileiros, o Salgado Filho, de Porto Alegre, aposta no aumento das operações para atingir as metas de qualidade da Agência Nacional de…

Sétimo no ranking de eficiência entre os 16 principais aeroportos brasileiros, o Salgado Filho, de Porto Alegre, aposta no aumento das operações para atingir as metas de qualidade da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O órgão confirmou ontem um aumento de 5,2% nas tarifas de embarque cobradas dos passageiros a partir de 14 de março.

Como os reajustes passam a ser anuais, os aeroportos precisam atingir exigências de redução de custos e crescimento de receita para terem direito ao aumento máximo, a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).

O superintendente do Salgado Filho, Jorge Herdina, entende que será possível atender aos parâmetros estabelecidos pela Anac, principalmente com expansão da receita pela presença maior de empresas que já operam no aeroporto da Capital e a chegada de novas companhias. Herdina cita a ampliação das operações da Azul e da Webjet no Terminal 2 e o início de voos internacionais da TAP, ligando Porto Alegre a Lisboa, e da panamenha Copa Airlines, que terá voo para a Cidade do Panamá a partir de junho. – Vai aumentar o número de passageiros e o volume de cargas – ressalta Herdina, que diz ainda não ter avaliado medidas de redução de custos.

Conforme a Anac, a eficiência dos aeroportos será avaliada pelo padrão internacional que divide o volume de carga transportada e o número de embarques e desembarques pelo custos. A fórmula, batizada de Work Load Units (WLU), leva em consideração despesas operacionais, financeiras e administrativas.

A nova normativa da Anac abre a possibilidade de flexibilização das tarifas, conforme horários e temporadas (confira quadro ao lado). – Em Porto Alegre, não temos voos entre 0h40min e 5h30min. Podemos incentivar horários entre 4h e 5h, por exemplo. Hoje, o preço do pico e do madrugadão é o mesmo – diz Herdina.

Para Rita Vasconcelos, presidente da Associação Brasileira das Agências de Viagens no Rio Grande do Sul (Abav-RS), a estrutura ainda é insuficiente: – Não há ligação interna com o Terminal 2, que também nem ar-condicionado tem. Os aeroportos deveriam cobrar tarifas de acordo com os serviços que oferecem. E as nossas são uma das mais caras do mundo.

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