Agenda 2020 reavalia propostas ao Estado

Metas de desenvolvimento não devem ser atingidas.

Porto Alegre — Aproximadamente 400 voluntários e representantes da Agenda 2020 se reuniram na última quinta-feira para rediscutir propostas para o desenvolvimento do Estado. Criado em 2006, o movimento quer renovar sua pauta de sugestões ao governo gaúcho, avaliando os resultados obtidos e propondo alternativas em temas como educação, saúde, segurança e desenvolvimento econômico.

Presidente do Conselho Superior da Agenda 2020, Humberto Busnello observa que dificilmente as metas serão alcançadas até 2020. Exemplo disto é na educação. “A meta para o ano de 2020 era que os gaúchos passassem 11 anos na escola. Em 2006, esta média era de 6,8 anos no Estado. Em 2014 são 7,5 anos dentro da sala de aula, só que com o passar dos anos a meta aumentou para 12 anos. No ensino superior, subiu de 9,2% para 11,3% da população formada. Mas a meta saltou de 30,8% para 43%”, compara. “Nossa intenção é que a sociedade gaúcha tenha saúde, educação e segurança. Que o cidadão possa escolher boas ofertas de emprego e que as pessoas possam ter melhores oportunidades”, destaca Busnello.

PIB segue aquém da meta
Uma das metas da Agenda 2020 era que o Estado igualasse o Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Chile. Em 2006, o crescimento do PIB per capita no Rio Grande do Sul era de 1,1% ao ano, enquanto no Chile era de 3,3%. Mas nos últimos anos a média gaúcha se manteve, enquanto a do Chile cresceu. “É proocupante a falta de capacidade de investimento no Estado”, observa Vitor Augusto Koch, que representa as CDLs do Estado e esteve presente no encontro.

Governo diz que Estado retomou o crescimento

Secretário-executivo do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Estado (o Conselhão), Marcelo Danéiis considera que o Rio Grande do Sul está retomando o crescimento econômico e social. “A Agenda 2020 cobra, por exemplo, que devemos tratar a divida com a União, já tratada no Senado. Hoje temos um fundo para o funcionalismo e estratégias de investimentos com o Banco Mundial e por meio de parcerias como do PAC”, enumera. Além disso, segundo Danáris, o Rio Grande do Sul é o Estado que gerou mais emprego no Pais em 2014. “São 13 mil vagas a mais.”

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