Ajuste fiscal pode elevar o PIB em 30% até 2028

O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul pode crescer até 30% em 20 anos caso o equilíbrio das contas públicas seja mantido e os investimentos do Estado alcancem 10% do orçamento. O percentual…

O Produto Interno Bruto (PIB) do Rio Grande do Sul pode crescer até 30% em 20 anos caso o equilíbrio das contas públicas seja mantido e os investimentos do Estado alcancem 10% do orçamento. O percentual representa um incremento de R$ 103 bilhões no total das riquezas previstas para o Estado em 2028. Os dados integram um estudo preliminar apresentado ontem pelo secretário da Fazenda, Aod Cunha, na Federação das Associações Comerciais e de Serviços (Federasul), em Porto Alegre. “Nosso objetivo é mostrar à sociedade a diferença que irá representar no futuro a manutenção do equilíbrio fiscal”, disse.

Os cálculos de Aod levam em conta taxas anuais de crescimento médio 4% do PIB, de 4,5% da inflação e da população em 1%. O modelo é o mesmo adotado em outros estudos semelhantes realizados por pesquisadores brasileiros. Levando-se em conta apenas esses indicadores, o PIB gaúcho em 2028 seria de R$ 399 bilhões – no ano passado ficou em R$ 175 bilhões. O ajuste fiscal acrescido de aumento de 1% sobre a média nacional elevaria o PIB para R$ 465 bilhões e com uma elevação de 1,5%, chegaria a R$ 502 bilhões ao final de 2028. A geração de empregos também seria incrementada e passaria de 13,6 milhões para 15,8 milhões e 17,1 milhões de vagas, respectivamente, nos cenários desenhados.

Comparativamente aos dados brasileiros, o secretário afirmou que o Estado ficaria abaixo das previsões para o País sem a adoção do ajuste fiscal e superaria o crescimento do Brasil com a manutenção das medidas. “Ter um Estado saudável e equilibrado é vital para que o desenvolvimento seja alcançado”, afirmou. A geração da riqueza seria favorecida pelos investimentos que serão realizados pelo governo em obras de infra-estrutura, em saúde, educação e segurança.
Aod comemorou na reunião-almoço com os empresários os resultados já obtidos com as medidas de redução de despesas e de aumento da receita executadas pelo Estado desde o início do ano passado. Até o primeiro semestre, a arrecadação de ICMS registrou crescimento nominal de 23,5% e, segundo o secretário, o desempenho foi obtido com a implantação de mecanismos como a substituição tributária e a nota fiscal eletrônica. Pelo lado das despesas, Aod destacou o corte de 30% no custeio e a adoção de pequenas iniciativas de economia. “Graças a isso, chegaremos a 2009 com déficit zero real e 7% de investimentos”, disse.

Os investimentos privados no Estado também foram apontados como fator determinante para o desenvolvimento e o aumento da arrecadação, previsto, para até 2011, em um montante de R$ 31 bilhões investidos de forma regionalizada, tomando como exemplo os R$ 12,79 bilhões referentes a celulose, papel e silvicultura, concentrados principalmente na Metade Sul.

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