Arrecadação de ICMS das MPEs do Rio Grande do Sul foi a segunda maior do país

A divulgação feita pelo Comitê Gestor do Simples Nacional sobre a arrecadação do ICMS repassada aos Estados brasileiros mostrou que, no período de janeiro a outubro deste ano, o Rio Grande do Sul foi o…

A divulgação feita pelo Comitê Gestor do Simples Nacional sobre a arrecadação do ICMS repassada aos Estados brasileiros mostrou que, no período de janeiro a outubro deste ano, o Rio Grande do Sul foi o segundo maior arrecadador na comparação com outras localidades. Nesse total, contabilizou com as micro e pequenas empresas do Simples Nacional R$ 409 milhões, enquanto que São Paulo, que aparece em primeiro no ranking, somou R$ 1.400 bilhão, e Minas Gerais, que ficou em terceiro, arrecadou R$ 386 milhões.
Um destaque feito pelo assessor econômico da Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do RS), Carlos Cardoso, é de que o mais interessante nessa divulgação foi a posição do Estado gaúcho em relação a Minas Gerais. É que um dos motivos que fizeram com que São Paulo ficasse em primeiro lugar foi o número de empresas instaladas, mas essa lógica não seguiu na segunda e terceira posições. Minas Gerais possui 800 mil micro e pequenas empresas, já o Rio Grande do Sul tem 665 mil, e ainda assim ficou com uma arrecadação maior.
“Os números indicam que as empresas gaúchas venderam mais do que as mineiras. Também sinalizam que o governo estadual está com a fiscalização cada vez mais eficaz”, diz Cardoso. Mas apesar do bom número gerado pelas empresas do Simples Nacional, o assessor econômico lembra que 25% do dinheiro é distribuído aos municípios. Com isso, o total efetivamente deixado para os cofres do RS foi de R$ 307 milhões. Em relação à arrecadação total do ICMS no Estado, compilados os números de todas as empresas do RS, os números divulgados pela Secretaria da Fazenda do Estado mostraram que os valores do período janeiro-setembro tiveram crescimento de 10,6% sobre os números de 2007. A quantia é significativa, uma vez que o Estado passou de 11,495 bilhões (números corrigidos pelo IGP-DI) do ano passado para R$ 12,717 bilhões em 2008. “Esse crescimento de 10,6% significa, em termos absolutos, o equivalente a R$ 1,2 bi ou um mês de arrecadação a mais”, diz Cardoso.

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