“As pessoas precisam ter a cultura de valores bem claros para vestir a camisa da empresa”, defendeu o CEO da Warren, em palestra na 10ª Feira Brasileira do Varejo
Empresário falou sobre sua trajetória empreendedora frente à corretora de investimentos em evento do Sindilojas Porto Alegre.
O CEO da Warren, Tito Gusmão, foi um dos nomes a subir no palco principal da 10ª Feira Brasileira do Varejo, nesta sexta-feira, 26, com a palestra Na teoria, a prática é outra: expectativas e realidades do varejo brasileiro. Com o intuito de ajudar os empresários em suas tomadas de decisões, Gusmão contou sua trajetória, com conquistas e percalços, até a fundação da empresa que é hoje responsável por administrar mais de R$ 20 bilhões em investimentos. “A jornada do empreendedor é difícil. No início, muita gente achava maluquice, especialmente por se tratar de um negócio de investimentos que estava começando do zero”, lembrou.
Tito Gusmão, que se define como um autodidata quando o assunto é investimento, contou que, antes de tudo dar certo, ensaiou inúmeras vezes respostas para mais de cinquenta perguntas que poderiam surgir de possíveis investidores. Recebeu, ao todo, 28 nãos pelo caminho. Ainda assim, foi firme entre suas motivações para não desistir. “Vejo que as pessoas no Brasil investem muito mal. Investir é complicado, complexo, é uma sopa de letrinhas de produtos, e a Warren entrega de um jeito fácil, mas sofisticado, opções para os clientes construírem as melhores carteiras”, explicou, sobre os diferenciais do seu negócio.
Entre as dificuldades encaradas durante o processo de empreendedorismo, enfatizou a postura dos concorrentes. “Esse é um mercado de muita puxada de tapete. É complicado demais, mas sempre acreditei em jogar limpo, em fazer o certo”, refletiu.
Sobre planos, ele afirmou que a Warren pretende ser o vetor de mudança da indústria de investimentos no Brasil. Para fazer isso, busca ter sempre ao lado os melhores profissionais. Como dica para os varejistas, aconselhou: “As pessoas precisam ter a cultura de valores bem claros para vestir a camisa. E para reter esses profissionais precisamos treinar, ouvir, recompensar”, defendeu. “Pessoas que são fora da curva, que vestem a camisa, que entregam resultado, viram sócias. É isso o que fazemos na Warren”, revelou.