Atividades autônomas são alvo de formalização

A distância que separa 700 mil trabalhadores gaúchos da formalidade é bem mais curta do que muitos imaginam. Em apenas 10 minutos, e com uma burocracia mínima, autônomos podem se transformar em…

A distância que separa 700 mil trabalhadores gaúchos da formalidade é bem mais curta do que muitos imaginam. Em apenas 10 minutos, e com uma burocracia mínima, autônomos podem se transformar em empreendedores individuais – com direitos garantidos em lei.
Em vigor há mais de um ano, a legislação que possibilita o registro de atividades autônomas ainda é pouco conhecida entre os 10 milhões de brasileiros que trabalham por conta própria. Para se tornar um empreendedor individual, é necessário atuar nas áreas de comércio, indústria ou serviços e ter uma receita bruta de no máximo R$ 36 mil por ano. No total, são mais de 170 ocupações que podem ser regularizadas – como vendedor ambulante, cabeleireiro, manicura, motoboy, costureira e artesão, entre outras.

Com o registro, o trabalhador passa a ter cobertura da Previdência Social, contando com auxílio-doença, maternidade e aposentadoria. Além disso, poderá emitir notas fiscais e acessar serviços bancários como pessoa jurídica. Conforme Alessandro Teixeira, gerente de políticas públicas do Serviço de Apoio às Pequenas e Micro Empresas (Sebrae-RS), a maior dificuldade é quebrar o mito de que a formalização é burocrática e distante de trabalhadores com rendimentos menores.

Meta é regularizar 70 mil trabalhadores até dezembro

Na informalidade há quase um ano, Daniel Maestri, 30 anos, regularizou nesta semana sua pet shop, em Viamão. Com apenas um funcionário, Maestri mantinha o serviço sem registro. – É uma segurança a mais para o meu negócio – diz o trabalhador, exibindo o CNPJ da Receita Federal e o Certificado da Condição de Empreendedor Individual, obtidos em menos de 10 minutos numa tenda do SEBRAE montada no Centro de Porto Alegre. Na crença de que era um processo complexo, o motoboy João Batista Szulczewski, 47 anos, de Porto Alegre, protelou o registro até começar a perder serviços por não ter nota fiscal. – Se soubesse que saía na hora, já teria feito há muito tempo. Agora terei benefícios até para trocar de moto – planeja Szulczewski. Desde outubro de 2009, 34,6 mil gaúchos se tornaram empreendedores individuais. A meta do Sebrae é chegar a 70 mil trabalhadores até o fim do ano.

Veja também

    Noticias

    Economia global pede atenção constante

    Veja mais
    Noticias

    Comitiva do Sindilojas POA vivencia experiências inovadoras no varejo global

    Veja mais
    Noticias

    Último Dia da NRF 2025 destaca experiências imersivas

    Veja mais
    Noticias

    NRF 2025: autenticidade e tendências de consumo dominam o 2º dia do evento

    Veja mais