Avaliação sobre a perspectiva profissional influencia queda na intenção de consumo dos gaúchos, divulga Fecomércio-RS

O resultado de agosto de 2011 da pesquisa ICF-RS (Intenção de Consumo das Famílias gaúchas), divulgada ontem (22) pela Fecomércio-RS, marcou 121,1 pontos, o que representou uma queda de 7,7% no índice, que…

O resultado de agosto de 2011 da pesquisa ICF-RS (Intenção de Consumo das Famílias gaúchas), divulgada ontem (22) pela Fecomércio-RS, marcou 121,1 pontos, o que representou uma queda de 7,7% no índice, que passou de 131,1 pontos em julho para 121,1 em agosto. Segundo o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac Zildo de Marchi, “a desaceleração da economia brasileira associada a um momento de piora no cenário internacional, ainda que numa conjuntura de baixo nível de desemprego, ajudam a justificar uma intenção de consumo menos positiva”. Com esse resultado, o indicador apresentou reversão na sua tendência de aumento verificada nos últimos dois meses.

Apesar da queda do indicador se dar em todas as faixas de remuneração, foi na faixa de remuneração mais elevada – mais de 10 salários mínimos – que aconteceu a maior reversão (queda de 21,8%, depois de ter crescido 19,2% em jul/11, ambos na comparação com o mês anterior). A pesquisa ICF-RS é realizada pela CNC (Confederação Nacional do Comércio) e divulgada regionalmente pela Fecomércio-RS (Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS).

O ICF-RS, que avalia sete quesitos distintos, apresentou retração frente ao mês anterior e ao mesmo mês do ano passado em quatro deles (emprego atual, perspectiva profissional, acesso a crédito e perspectiva de consumo). Ainda que a maioria dos indicadores permaneça no campo otimista, isto é, superior aos 100 pontos – momento para duráveis (148,1 pontos), renda atual (134,8 pontos), emprego atual (129,6 pontos), acesso a crédito (124,1 pontos), nível de consumo atual (108,3 pontos) e perspectiva de consumo (103,5 pontos) – o índice de perspectiva profissional ficou ligeiramente abaixo da linha da indiferença, com 99,2 pontos.

Segundo a Assessoria Econômica da Fecomércio-RS, a piora nesse indicador reflete a percepção dos indivíduos de um cenário de menor crescimento da economia para o futuro. A queda do indicador foi mais abrupta nos consumidores com renda familiar superior a 10 salários mínimos, para quem o índice atingiu o nível de 76,3 pontos (pessimismo), frente a 157,8 em jul/11 e 145,5 em ago/10. Já o indicador de emprego atual registrou o segundo menor valor da série histórica, ficando maior apenas do que em mai/11. Para Zildo De Marchi, o agravamento das condições fiscais dos países europeus, que pode dar início a um longo período de baixo crescimento mundial, com prováveis consequências sobre a economia brasileira, certamente se reflete na percepção dos indivíduos com relação a sua segurança no emprego atual.

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