Bancos reajustam serviços que englobam mais clientes

Desde 30 de abril, data em que os bancos foram obrigados a seguir as novas regras para as tarifas bancárias do Conselho Monetário Nacional (CMN), foram registrados aumentos que mais do que dobram os preços…

Desde 30 de abril, data em que os bancos foram obrigados a seguir as novas regras para as tarifas bancárias do Conselho Monetário Nacional (CMN), foram registrados aumentos que mais do que dobram os preços cobrados pelas instituições financeiras e alcançam 329%.

Entre as novidades que a legislação trouxe está a divulgação das tarifas na internet e um intervalo mínimo de seis meses entre os reajustes. Embora as normas não prevejam limites de correções, os aumentos registrados por sete dos 10 maiores bancos do país, em número de clientes, indicam uma nova estratégia: os reajustes estão se concentrando em tarifas como confecção e renovação de cadastro, o que afeta todos os consumidores – inclusive aqueles que pouco utilizam os serviços bancários e os pequenos poupadores.

O alerta é do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), que analisa, desde 30 de abril, as tarifas dos 10 bancos brasileiros com no mínimo 1 milhão de clientes cada. De acordo com o levantamento, apenas três das maiores instituições não realizaram reajustes no período: Caixa Econômica Federal, Santander e Real. – Percebemos uma concentração de aumentos nas tarifas que independem do uso dos clientes, ou seja, atingem mais pessoas, mesmo as que pouco utilizam os serviços bancários.

Ocorre uma certa similaridade nos aumentos que nos causam espanto – avalia Ione Amorim, economista da área de Testes e Pesquisas do Idec. Ione acrescenta que os consumidores ainda não aprenderam a utilizar as ferramentas criadas com a normatização, que dá mais transparência às tarifas. O Banco Central (BC), que também atua como agência reguladora do setor, não concorda com as informações de elevações nas tarifas.

A entidade tem um levantamento, com base nos valores médios no país, que demonstra que os preços caíram – alguns até 70%. O levantamento do BC, entretanto, compreende o período entre 30 de abril e 30 de outubro. O intervalo não abrange a época dos principais aumentos, que, de acordo com o Idec, começaram em 1º de novembro e estão programados para até 18 de dezembro.

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