Cartão de crédito e carnês lideram dívidas dos gaúchos, divulga Fecomércio-RS
O uso do cartão de crédito e as compras com carnês despontam como as ferramentas para aquisição de bens e de serviços mais usadas pelos gaúchos. Os itens aparecem em primeiro e segundo lugares na Pesquisa…
O uso do cartão de crédito e as compras com carnês despontam como as ferramentas para aquisição de bens e de serviços mais usadas pelos gaúchos. Os itens aparecem em primeiro e segundo lugares na Pesquisa de Endividamento e Inadimplência das Famílias do RS (PEIF_RS) do mês de novembro, com 60% e 44%, respectivamente. E os débitos em aberto são parte da vida da maioria dos gaúchos, tendo em vista que 72% dos entrevistados disseram possuir alguma dívida. A boa notícia é que somente 7% das pessoas acreditam que não terão como pagar em dia suas parcelas.
É o que mostra a PEIF_RS de novembro, realizada pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e divulgada nesta terça-feira (30) pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS). Dos consumidores que irão comprometer 50% ou mais da renda familiar com dívidas, a variação se encontra em um patamar aceitável (18%), demonstrando aquisições mais racionais e dentro das possibilidades da população.
Para o presidente do Sistema Fecomércio-RS/Sesc/Senac, Zildo De Marchi, o pagamento do 13º salário deve influenciar para que as dívidas estejam em dia. “Também é possível que muitas compras sejam pagas à vista, pois os consumidores aproveitam o dinheiro na conta para não adquirirem financiamentos sem necessidade. Esse é o momento em que a população tenta evitar novas parcelas, levando em conta o começo do ano, caracterizado por um acúmulo de impostos e taxas anuais”, lembra De Marchi.
Para o dirigente, um processo de inadimplência está descartado neste momento. “Não temos indícios de que o consumo atual esteja desmedido ou fora das possibilidades das famílias. O que conseguimos saber é que existe muita demanda a ser suprida e que a oferta de crédito acaba por propiciar essas compras, ainda mais em uma época do ano marcada por presentes e celebrações”, avalia De Marchi.