Cerca de 40 mil pet shops fomentam o mercado pet brasileiro

Competitividade é alta e empresários precisam compreender o novo perfil do consumidor para se manter ativo no mercado

O brasileiro investe cerca de R$ 68 cada vez que comparece a algum dos 40 mil pet shops em funcionamento no país para realizar serviços como banho e tosa, comprar rações, remédios, roupas ou acessórios. O mercado é bilionário e não para de crescer, pois fatores como o aumento da renda dos consumidores e o estilo de vida atual fomentam o mercado a cada ano. Em 2012, o movimento nessa área foi de R$ 12,7 bilhões, 8,5% maior do que 2011. Uma pesquisa chamada Estudo Pet Brasil, realizada em 2012, revelou que alimentos como rações e petiscos representam cerca de um quarto do faturamento dos estabelecimentos, seguidos de higiene e embelezamento, com 14%, e, empatados com 10%, estão os medicamentos veterinários e os serviços em geral.

O gasto médio de uma família com o animal é de R$ 760 por ano e itens de lazer e conforto como as bolsas acolchoadas, roupas de marca, camas e brinquedos inovadores podem aumentar ainda mais este número. Segundo o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Ronaldo Sielichow, tudo está ligado ao perfil do novo consumidor. “Esse crescimento tem relação com o atual perfil das pessoas que vivem de forma mais solitária nos últimos tempos e recorrem aos animais de estimação, que assumem o espaço do filho que já saiu de casa ou os casados recentemente que optam pelo animalzinho antes de um bebê, por exemplo”, diz. Outro fator determinante é a humanização dos bichos de estimação. O consumidor está cada vez mais exigente, por dentro das novidades e tecnologias que podem ser dedicadas aos animais e mais interessado em oferecer uma boa qualidade de vida ao seu animal.
A Secretaria Estadual de Comércio e Indústria de Porto Alegre (Smic) divulgou a abertura de 114 novas pets somente em 2012 na Capital – número que comprova a alta procura dos empreendedores para este tipo de negócio. No Rio Grande do Sul são quatro mil estabelecimentos e a expectativa é que os números aumentem consideravelmente nos próximos anos. Porém, Sielichow alerta para os riscos que os empresários assumem nesse mercado. “Somente um curso que ensina banho e tosa não é suficiente para abrir um negócio. É preciso saber sobre gestão, oferecer produtos de qualidade, capacitar os empregados para um bom atendimento, entre outros”, explica.
Para os empresários da área, o crescimento rápido e o sucesso do mercado pet não surpreendem, pois se justificam quando se analisa que temos cerca de 100 milhões de animais de estimação no país, e, ainda, 500 mil aquários espalhados por todo o Brasil, conforme dados da Associação de Produtos e Prestadores de Serviços ao Animal (Assofauna).

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