Cliente de olho na tarifa do cartão
São Paulo – A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) espera que o Conselho Monetário Internacional (CMN) padronize ainda este mês as tarifas cobradas pelos bancos…
São Paulo – A Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs) espera que o Conselho Monetário Internacional (CMN) padronize ainda este mês as tarifas cobradas pelos bancos emissores nos seus cartões de pagamento. De um total de 45 diferentes taxas praticadas pelas instituições financeiras, devem sobrar uma dezena. Com a uniformização das taxas, será possível ao consumidor comprar os preços cobrados. Na avaliação do presidente da Abecs, Paulo Caffarelli, “hoje há muitas tarifas com diferentes nomes, mas que na prática, são a mesma coisa”, avaliou. “Nosso objetivo é o aperfeiçoamento contínuo do setor e a busca de um ambiente eficiente e competitivo”, disse.
Já as propostas da autorre-gulamentação para fomentar a concorrência no setor, enviadas pela Abecs ao Banco Central, foram devolvidas sem parecer técnico. O BC informa que apenas que não cabe a ele homologar a autorregulamentação da indústria, embora se considere aberto às discussões a fim de aumentar a eficiência dos meios eletrônicos de pagamento.
Nos últimos anos, o governo vem pressionando as empresas do setor de cartões. Primeiramente foi para maior competição e culminou com a abertura do mercado de credenciamento em 1 de julho. Agora, o governo começa a pressionar as tarifas que os bancos cobram nos cartões. Outra medida em estudo é elevar de 10% para 20% o valor para o pagamento mínimo da fatura do cartão. Dentro dessa discussão, a Abecs lançou a campanha “A Dica é Saber Usar”, com distribuição de uma cartilha orientando sobre o uso consciente do cartão de crédito.