CNC projeta crescimento para negócios e mão de obra no comércio em 2010

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE – que apontou uma alta de 8,4% nas vendas do varejo brasileiro em outubro, em relação ao mesmo mês de 2008 – levou a CNC a revisar a sua projeção de crescimento…

A Pesquisa Mensal do Comércio (PMC) do IBGE – que apontou uma alta de 8,4% nas vendas do varejo brasileiro em outubro, em relação ao mesmo mês de 2008 – levou a CNC a revisar a sua projeção de crescimento para o varejo em 2009, de 5,1% para 5,3%. “Os resultados da pesquisa do IBGE foram muito bons, mas o melhor foi o que chamamos de difusão: todos os setores pesquisados registraram altas nas vendas, o que não acontecia desde janeiro de 2008”, afirma Fábio Bentes, economista da CNC.

A nova estimativa da entidade considera fatores que ajudaram a economia do País ao longo de 2008, como a valorização do real ante o dólar e as medidas adotadas pelo governo para destravar o crédito e recuperar o nível de atividade econômica, como a redução do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI). Outro fator importante para os resultados de outubro, segundo Bentes, foi o efeito preço. “Se observarmos a análise de preço de segmentos como o de livros, jornais, revistas e papelaria, que teve alta 13,3%, o de hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que cresceu 12,2%, e o de artigos farmacêuticos, medicamentos, artigos de ortopedia e de perfumaria, com incremento de 11,3%, vamos ver que o preço foi essencial para que estes segmentos puxassem os resultados gerais da pesquisa”, analisa o economista. “Nestes três ramos do varejo, houve deflação em relação a setembro e crescimento abaixo da média do varejo, quando comparados a outubro de 2008”, conclui Fábio Bentes.

Também este mês, o IBGE divulgou o resultado da taxa de desemprego medida nas seis principais regiões metropolitanas do País, e o percentual – 7,4% em novembro, ante 7,5% em outubro – mostra que o número de desempregados na economia brasileira é o menor do ano. Com uma alta de 0,8% na oferta de empregos, ou 32 mil vagas, o comércio puxou o resultado da taxa de desemprego em novembro.
“Este ano deverão ser criados 131,7 mil postos de trabalho em todo o comércio para atender à demanda sazonal de final de ano. As principais demandas por trabalhadores temporários deverão se dar nos ramos de tecidos, vestuário e calçados (50,9 mil vagas), hiper e supermercados (24,1 mil) e artigos eletrônicos (18,9 mil). Em relação ao ano passado deveremos observar um aumento de 5,9% no emprego temporário”, avalia Fábio Bentes, da Divisão Econômica da CNC.

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