Comércio da Capital já gastou mais de R$ 17 milhões com segurança em 2017
Roubo, furto, pichações e depredações lideram lista dos gastos dos lojistas com segurança, indica pesquisa do Sindilojas Porto Alegre
A insegurança continua sendo a maior das preocupações para os lojistas da Capital, aponta pesquisa do Sindilojas Porto Alegre. De acordo com o levantamento, os empresários já gastaram neste ano R$ 17,6 milhões com consertos e medidas de precaução contra violência e danos. Dentre os que responderam que já sofreram esse impacto, 48,8% tiveram seus estabelecimentos roubados, 41,9% sofreram furtos, 23,3% tiveram as fachadas das lojas pichadas ou depredadas (20,9%).
Em 2017, cada lojista sofreu uma média de 2,06 violência/danos. O que significa que, na média, dentre os que responderam que sofreram violências, o lojista sofre 3,29 furtos, 1,43 roubos, duas depredações e 1,63 pichações. Dessa forma, o gasto médio por lojista por conta dessas incidências foi de R$ 6.848,15, entre janeiro e setembro de 2017.
“Observamos um grande empenho dos agentes de segurança para mudar a situação calamitosa que atingiu a nossa cidade nos últimos anos. No entanto, a impunidade, amparada por um código penal degradado, dá margem para que a violência não diminua na forma como gostaríamos. A verdade é que, para o pequeno e médio lojista, especialmente, a falta de segurança atua como um fator que pode levar ao fechamento de muitas lojas, impactando fortemente na geração de empregos e aumento da arrecadação da cidade”, explica o lojista e presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.