Comércio Hi-tech

Feira em Nova York mostra novidades para incrementar lojas

A tecnologia tem sido um dos grandes destaque na maior feira de varejo do mundo, a Big Show, realizada em Nova York pela National Retail Federation…

Feira em Nova York mostra novidades para incrementar lojas

A tecnologia tem sido um dos grandes destaque na maior feira de varejo do mundo, a Big Show, realizada em Nova York pela National Retail Federation (NRF). De volta de lá, a comitiva brasileira trouxe inovações que podem ser aplicadas à realidade local. Com a constatação de que o varejo poderá mudar mais nos próximos cinco anos do que nos últimos 50, as mudanças deverão ficar, principalmente, no uso da internet para as compras.

– Todas as lojas precisam ser wi-fi para os clientes. O consumidor que está na loja quer pesquisar, comparar preços até para barganhar. Uma loja verdadeiramente competitiva vai ajudá-lo a fazer isso ali mesmo – afirma o presidente do Sindilojas de Porto Alegre, Ronaldo Sielichow.

Mesmo no caso da vantagem da loja física em que o cliente pode conhecer melhor o produto, a feira mostra que será preciso personalizar o atendimento. Sielichow conta que uma das novas tecnologias permite fotografar os produtos adquiridos pelo cliente, para que seja possível conhecer as preferências.

Para implementar essas novidades no Brasil (o que deve chegar mais rapidamente são as etiquetas eletrônicas), o varejo pede crédito.

– Diferentemente da indústria, nós não temos financiamento para abrir lojas e implementar novas tecnologias – diz Sielichow, que apresentou a reivindicação em uma reunião com o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel.

PAINÉIS DE LED
Os tradicionais letreiros estáticos nas fachadas das lojas devem abrir espaço para grandes painéis de LED, que mudam de acordo com o interesse do lojista. Além da marca, podem aparecer promoções, descontos e até, a exemplo da American Eagle na Times Square, em Nova York (acima), a foto de quem está fechando a compra, uma forma de fidelizar o cliente. Agora mais barata, a tecnologia de LED nas áreas externas pode enfrentar como adversário a legislação das cidades, que lutam para tirar das ruas elementos que causem poluição visual. Telões de LED em movimento são os primeiros alvos.

ETIQUETAS ELETRÔNICAS
Em vez de imprimir as etiquetas e colocá-las nas gôndolas a cada mudança de preço, um simples comando por radiofrequência atualiza os preços nos supermercados. O sistema não é exatamente novo e, no Brasil, é utilizado no Paraná, mas agora está mais acessível. Cada etiqueta, que há quatro anos era vendida por US$ 45, agora sai por US$ 7.

RAIO X DO CLIENTE
Uma tela com câmeras que registram quem entra na loja, identifica sexo e faixa etária. Não se trata de rastrear os consumidores, mas identificar o perfil do comprador para preparar ofertas específicas ou até planejar um reposicionamento de marca, caso o cliente não seja o esperado. Além do monitoramento, o serviço gera relatórios dos visitantes.

COMPRAS NO METRÔ
Para ir além da compra pela internet, o supermercado Tesco colocou adesivos nas estações de metrô em Seul reproduzindo gôndolas das lojas. Ao lado dos preços, há os QR-Codes que o consumidor escaneia para colocar o produto no carrinho virtual. Os itens são entregues no endereço indicado. As pessoas abastecem a geladeira enquanto voltam para casa. Veja como funciona no video abaixo:

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