Comércio se une em movimento para abrir as lojas do Centro de Porto Alegre aos domingos

Somente em 2009, o comércio de Porto Alegre conquistou em caráter definitivo, através de uma ação do Sindilojas Porto Alegre, a liberdade para funcionar todos os dias

Uma reunião realizada na sede do Sindilojas Porto Alegre nesta quarta-feira, dia 18, dá início ao movimento dos lojistas do Centro para a abertura das lojas de rua aos domingos. O encontro convocado pelo presidente da Entidade, Paulo Kruse, contou com a presença do presidente da CDL POA, Alcides Debus, do diretor executivo do Sindióptica, Roberto Tenedini, e de redes de lojas de vestuário, calçados, farmácias, óticas e joalherias, eletrodomésticos e moda casa. O objetivo do grupo é unir esforços para que todo o comércio do Centro da Capital abra seus estabelecimentos aos domingos, já em novembro, e incentive o poder público a investir na revitalização da área central, com segurança, limpeza urbana e vagas de estacionamento nas vias públicas, contribuindo para que a sociedade volte a usufruir do Centro da cidade.

Somente em 2009, o comércio de Porto Alegre conquistou em caráter definitivo, através de uma ação do Sindilojas Porto Alegre, a liberdade para funcionar todos os dias. Porém, pela sensação de insegurança na Capital, o comércio de rua não é mais incentivado a abrir aos domingos, assim como o consumidor a desfrutar dos ambientes ao ar livre da cidade. “Queremos revitalizar o Centro e quebrar esse sentimento de insegurança, criando uma cultura de passeio na região, assim como no comércio de rua, também aos domingos. Algo que só conseguiremos com a participação de toda a sociedade, ocupando os espaços públicos, além de contarmos com o apoio da Prefeitura, da Brigada Militar e do Governo do Estado garantindo a segurança pública”, afirmou o presidente do Sindilojas Porto Alegre, Paulo Kruse.

O presidente da CDL POA, Alcides Debus, observou que o Centro Histórico de Porto Alegre é forte, pois abrange todas as redes do varejo, de diferentes segmentos. Debus ainda ressaltou que esta definição, quando colocada em prática, irá contribuir para a criação de novas vagas de emprego no comércio, estimular as vendas e colaborar para o fortalecimento de toda a economia local. “Certamente, a abertura das lojas de rua aos domingos implicará na contratação de novos funcionários, fixos e temporários, para suprir a demanda e cobrir as folgas. Ou seja, o Natal e o final de ano de muitos gaúchos poderão ser mais prósperos”, comentou o dirigente.

 

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