Como avaliar se vale a pena tirar sua ideia do papel
Confira algumas dicas para identificar se compensa lançar sua startup no mercado
Vale a pena tirar a ideia do papel ou não? Esta é a pergunta que muitos empreendedores se fazem quando estão prestes a investir em algo novo. Quando se trata de projetos inovadores, a dúvida fica mais latente. Para Felipe Lachowski, cofundador da StartupHouse, especialista na criação de negócios, a melhor maneira de encontrar a resposta para esta pergunta é com o cliente.
“Vale a pena tirar a ideia do papel se tem cliente disposto a pagar por isso. É fundamental entender qual é a dor do cliente e se a solução proposta a resolve. Quanto mais positivo for o feedback, mais vale a pena tirar a ideia do papel”, afirma.
A grande maioria dos projetos não decola justamente porque o criador não procura esse “sinal verde”. E o pior: muitas startups só descobrem que estão no caminho errado tarde demais, quando já lançaram produtos que não vendem.
“Muito provavelmente, este empreendedor não validou sua ideia com o cliente antes de tirá-la do papel”, afirma Lachowski.
Confira algumas dicas para não cometer esse erro e começar sua empreitada com o pé direito:
O cliente sempre tem razão
Esta máxima também vale na hora de desenvolver seu produto. Identifique quem serão seus clientes, e escute-os. ”Não é o empreendedor quem vai montar o produto, e sim o cliente”, diz Lachowski.
Entenda o mercado almejado
Viu uma oportunidade? Então faça uma pesquisa sobre esse universo. Quem faz isso aqui? Quem faz isso lá fora? Qual é o tamanho do mercado? Aonde se pode chegar? Quem são as grandes empresas que se interessariam por isso (potencial parceiro e saída do investimento)?
Substitua o “good to have” por “must to have”
O seu produto deve atender a uma necessidade essencial na vida do cliente, e não solucionar apenas problemas superficiais.
Teste antes de lançar o produto final
Foi a campo e descobriu que vale a pena tirar a ideia do papel? Ótimo, então comece testando seu produto. ”Monte alguma coisa mínima, um MVP (Minimum Viable Product). Não precisa ser algo cheio de funcionalidades, mas faça bem feito e com qualidade”, recomenda o empreendedor.