Confiança do consumidor segue trajetória negativa e cai em novembro

Após cair fortemente em outubro, a confiança do consumidor seguiu trajetória negativa em novembro. É o que revelou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) desse mês, que caiu 4,2%, em comparação com a…

Após cair fortemente em outubro, a confiança do consumidor seguiu trajetória negativa em novembro. É o que revelou o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) desse mês, que caiu 4,2%, em comparação com a retração de 10% em outubro. O dado foi anunciado hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). O índice é composto por cinco quesitos da Sondagem das Expectativas do Consumidor, apurada desde outubro de 2002. Na comparação com novembro do ano passado, o ICC caiu 15,2%.

No mês passado, o ICC apresentou queda de 10,4% no mesmo tipo de comparação. Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado com base em uma escala de pontuação entre zero e 200 pontos (sendo que, quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), passou de 101,1 pontos em outubro para 96,9 pontos em novembro. Esse foi o menor nível da história do indicador, iniciada em setembro de 2005.

Na avaliação da fundação, houve piora tanto na avaliação atual do consumidor sobre o cenário de hoje, como em suas projeções para o futuro.O ICC é dividido em dois indicadores: o Índice de Situação Atual (ISA), que apresentou queda de 5,7% em novembro, após cair 12,7% em outubro, e o Índice de Expectativas (IE), que apurou recuo de 3,3% esse mês, em comparação com a queda de 8,5% em outubro.

No caso do ISA, em termos de pontuação, o índice passou de 104 pontos em outubro para 98,1 pontos em novembro. Já o IE caiu de 99,5 pontos para 96,2 pontos de outubro para novembro. Ainda segundo a fundação, na comparação com novembro do ano passado, os dois índices componentes do ICC também apresentaram quedas, de 11,9% para o indicador de situação atual; e de 17% para o de expectativas.

A piora na avaliação do consumidor em relação às suas finanças e o menor interesse em compras de bens duráveis nos próximos meses levou à queda de 4,2% no ICC de novembro. Segundo a FGV, a parcela dos entrevistados que avaliam a situação financeira da família como boa caiu de 20,6% para 17% de outubro para novembro. No mesmo período, aumentou de 13,9% para 16,1% o porcentual de pesquisados que avaliam como ruim o cenário financeiro familiar.

A fundação informou ainda que, em relação às compras de duráveis, a parcela de pesquisados que pretendem gastar mais nos próximos seis meses caiu de 17,5% para 14,4% de outubro para novembro. No mesmo período, o porcentual de pesquisados que estimam comprar menos volume de bens duráveis, nos próximos meses, subiu de 32,9% para 35,6%. O levantamento da FGV abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de outubro a 19 de novembro.

Veja também

    PesquisaNoticias

    Levantamento do Sindilojas Poa revela crescimento do comércio de vizinhança no R...

    Veja mais
    Noticias

    Edição especial do Menu Poa apresenta pautas do comércio para o futuro da capital

    Veja mais
    Noticias

    Programação de atividades desta semana para as obras no Centro da capital

    Veja mais
    Noticias

    Último dia para confirmar presença no MENUPOA especial sobre Eleições Municipais

    Veja mais