Confiança do empresário tem nova queda em fevereiro, mostra pesquisa Fecomércio-RS

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (ICEC-RS) voltou a apresentar queda em fevereiro, registrando 94,9 pontos, num recuo de 16,7% na comparação com o mesmo mês do ano…

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (ICEC-RS) voltou a apresentar queda em fevereiro, registrando 94,9 pontos, num recuo de 16,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado e um decréscimo de 3,2% em relação a janeiro último. Na média de 12 meses, o indicador caiu de 109,4 pontos em janeiro deste ano para 107,8 em fevereiro. A retração do indicador reflete o comportamento dos três grupamentos dos índices avaliados: percepção quanto às condições atuais da economia, expectativas para os próximos seis meses e investimentos. Os dados constam de pesquisa elaborada pela Fecomércio-RS e divulgada nesta segunda-feira (dia 9).

“Os resultados de fevereiro mostram um aprofundamento na tendência de redução da confiança dos empresários do comércio, observada há muitos meses”, comenta o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn. O índice de condições atuais, que reflete a percepção do empresário quanto ao momento presente da economia brasileira, ao setor e à própria empresa registrou um novo mínimo histórico em fevereiro de 2015, atingindo 68,1 pontos numa queda de 24,2% em relação ao mesmo mês de 2014 e redução de 2,8% na comparação com janeiro deste ano. Os outros componentes do indicador – percepção quanto ao comércio e à própria empresa – registraram quedas de 22,9% e de 15,9% na comparação a fevereiro de 2014, respectivamente.

O índice de expectativas quanto ao futuro atingiu 119,5 pontos, registrando queda de 14,8% na comparação com o mesmo período do ano passado e de 3,3% em relação ao mês anterior. O comportamento do índice foi motivado pela forte deterioração das expectativas em relação à economia brasileira, cujo indicador registrou queda de 26,6%, atingindo a menor pontuação (97,4 pontos, no campo pessimista) desde o início da série, em 2011. Na média em 12 meses, o indicador passou de 140,2 pontos em janeiro de 2015 para 138,4 pontos em fevereiro último.

“A confiança do comerciante gaúcho atingiu um mínimo histórico. A pesquisa reflete claramente a percepção de que a situação atual da economia brasileira é pior do que há meses atrás e que a perspectiva de melhora fica cada vez mais distante”, destaca Bohn.

No que se refere aos investimentos do empresário do comércio, o indicador atingiu 97,1 pontos em fevereiro deste ano, com queda de 13,1% na comparação com fevereiro de 2014 e de 3,4% em relação a janeiro último. Em relação ao mesmo período do ano passado, são determinantes para a queda deste indicador, as reduções das perspectivas de contratação de funcionários (-24,2%) e de realização de investimentos (-12,4%), que permanece em nível pessimista deste agosto do ano passado. O indicador de percepção em relação à adequação do nível de estoques, por sua vez, teve aumento de 1%, ficando em nível muito próximo da neutralidade (101 pontos). Na média em 12 meses, o indicador apresentou queda, passando dos 107 pontos em janeiro deste ano, para 105,8 pontos em fevereiro.

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