Confiança dos empresários do comércio gaúcho cresce 1,6%

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec-RS) apresentou elevação de 1,6% em novembro (123,9 pontos) frente ao mês de outubro (122,0 pontos). Os dados foram divulgados…

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio do Rio Grande do Sul (Icec-RS) apresentou elevação de 1,6% em novembro (123,9 pontos) frente ao mês de outubro (122,0 pontos). Os dados foram divulgados pela Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado do RS (Fecomércio-RS), baseados em uma pesquisa da CNC, na manhã desta segunda-feira (16).

A melhora, conforme o levantamento, pode ser atribuída à sazonalidade relacionada com a aproximação do final de ano, no entanto, uma parte desse crescimento representa a continuidade da recuperação da confiança dos empresários do comércio observada nos últimos meses, após as manifestações populares de junho. Na comparação com o mês anterior (outubro), o indicador foi favorecido pelos seguintes componentes: condições atuais (2,5%) e de investimentos (3,2%), enquanto o índice de expectativas para o futuro ficou praticamente estável (-0,1%). Em relação ao mesmo período do ano passado (novembro/2012), o Icec-RS de novembro/2013 registrou expansão de 3,9% (ante queda de 0,9% no mês anterior para a mesma base de comparação).

Na mesma base de comparação, os componentes de condições atuais, expectativas e investimentos apresentaram variação positiva de 5,9%, 0,5% e 6,9%, respectivamente. Os resultados de novembro indicam que, pela primeira no segundo semestre, o Icec-RS ultrapassou o patamar observado no mesmo período do ano passado, mas na comparação com novembro/2012 ocorreu uma oscilação negativa do indicador, reduzindo a base de comparação. No entanto, o presidente do Sistema Fecomércio-RS, Zildo De Marchi, afirma que a tendência de recuperação da confiança dos empresários nos últimos meses já foi suficiente para igualar o nível observado no ano passado.

A percepção geral dos empresários do setor do comércio fecha novembro marcada por uma disparidade entre as avaliações em relação à situação atual e as expectativas para o futuro. Enquanto o índice de expectativa para o futuro (no patamar de 150 pontos) mostra perspectivas otimistas para os próximos meses, na outra ponta há uma visão pessimista em relação ao cenário atual, puxada principalmente pelo impacto negativo da percepção em relação à economia brasileira. Neste quesito entram fatores como inflação relativamente elevada, ciclo de alta da taxa de juros (Selic), crescimento (PIB) abaixo da expectativa, a deterioração das finanças públicas federais e a depreciação do câmbio.

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